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É essencial falar de Autismo 

 É essencial falar de Autismo - Jornal do Centro
04.04.25
fotografia: Jornal do Centro
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 É essencial falar de Autismo - Jornal do Centro
04.04.25
Fotografia: Jornal do Centro
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 É essencial falar de Autismo - Jornal do Centro

A palavra “autismo” é conhecida por uma significativa parte da população. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, em todo o mundo, uma em cada 100 crianças tem Perturbação do Espectro do Autismo. 

No mês em que se assinala o Dia Mundial da Consciencialização do Autismo, torna-se fundamental promover a compreensão sobre o espectro, explorando as características das pessoas com esta perturbação, a importância de um diagnóstico precoce e o papel crucial de um apoio adequado para o seu desenvolvimento e inclusão na sociedade.

A Perturbação do Espectro do Autismo é uma perturbação do neurodesenvolvimento e caracteriza-se por dificuldades na comunicação e na interação social e por padrões restritivos e repetitivos de comportamento, interesses ou atividades. Esta perturbação afeta a forma como as pessoas se comportam, aprendem, comunicam e interagem com os outros e manifesta-se desde a infância, ainda que não seja invulgar o seu diagnóstico apenas na adolescência e idade adulta. 

As pessoas com Perturbação do Espectro do Autismo podem apresentar um contacto ocular diminuído, bem como uma dificuldade no estabelecimento de relações, por não saberem como o fazer ou por interpretações erradas dos outros. Pode observar-se uma expressão facial e gesticulação desadequados e peculiares, alterações na entoação e sintaxe das palavras, dificuldades no uso e interpretação de metáforas. Adicionalmente, têm dificuldade na interpretação da mímica facial, gestos e da expressão emocional de outros. Podem também apresentar movimentos repetitivos e uma sensibilidade diminuída ou aumentada a estímulos. 

O interesse por assuntos específicos e restritos é habitual, sendo que se tornam repetitivos e com dificuldades em perceber o sentido de oportunidade ao falar dos seus temas de interesse. Ao longo da vida, estas pessoas podem ter problemas em estabelecer relações, dificuldades na aprendizagem e no local de trabalho e inclusivamente problemas relacionados com bullying e dificuldades em viver independentemente. Sendo um espectro, apresenta diferentes graus de gravidade e as necessidades de cada pessoa são bastante variáveis e evoluem com o tempo.

É uma perturbação com elevados graus de comorbilidade, quer com condições não psiquiátricas, quer com outras perturbações do neurodesenvolvimento, depressão, perturbação obsessivo compulsiva e esquizofrenia. 

Assim, o diagnóstico atempado é essencial, sendo este feito com base na clínica e realizado por profissionais experientes na área. Já o tratamento deve ser individualizado e focado na promoção da autonomia e independência da pessoa e na melhoria da sua qualidade de vida.

João Brás – Psiquiatra e coordenador da Unidade de Neurodesenvolvimento do Hospital CUF Viseu”.

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