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Festival Música da Primavera: Há 18 anos a “semear e desmistificar” a música clássica

Arranca hoje o Festival Internacional de Música da Primavera de Viseu. A iniciativa chega à maioridade com o mesmo propósito de divulgar a música clássica. O festival é hoje uma referência e conta com programa diversificado, com mais de 20 espetáculos e músicos nacionais e internacionais. Em entrevista ao Jornal do Centro, o diretor artístico, José Carlos Sousa

Micaela Costa
 Festival Música da Primavera: Há 18 anos a “semear e desmistificar” a música clássica - Jornal do Centro
04.04.25
fotografia: Jornal do Centro
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 Festival Música da Primavera: Há 18 anos a “semear e desmistificar” a música clássica - Jornal do Centro
04.04.25
Fotografia: Jornal do Centro
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 Festival Música da Primavera: Há 18 anos a “semear e desmistificar” a música clássica - Jornal do Centro

Nasceu de um concerto feito pelos professores do Conservatório Regional de Música Dr. José de Azeredo Perdigão, em Viseu, e 18 edições depois continua a “semear e a desmistificar” a música clássica. Esta sexta-feira (4 de abril) arranca mais uma edição do Festival Internacional de Música da Primavera, que conta com mais de 20 espetáculos, músicos nacionais e internacionais e um destaque especial para Beethoven.

O festival termina a 25 de abril e nas propostas há estreias, concertos em diversos locais da cidade, espetáculos nas escolas e instituições, um concurso de piano com participantes de várias nacionalidades e muito mais.

“Esta edição é mais um ano onde vamos celebrar a música. A ideia do festival, nestes 18 anos, é também semear a música, desmistificar um pouco o que é música clássica ou música erudita”, começou por dizer em entrevista ao Jornal do Centro o diretor artístico do festival, José Carlos Sousa.

Além dos concertos em vários espaços da cidade, o festival vai às escolas e instituições, com o objetivo de estar mais próximo de toda a comunidade. “Vamos aos cinco agrupamentos de escolas de Viseu. Levamos a música principalmente ao primeiro ciclo, com concertos pedagógicos, que já estão a decorrer, onde explicamos quem foi Beethoven, Mozart ou Piazzolla. Mostramos o que é um fagote ou uma trompa”, referiu.

A música vai ainda ao hospital, à prisão, a lares e instituições que trabalham com pessoas com deficiência, como a Associação de Paralisia Cerebral de Viseu ou a Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental.

“A ideia do festival é proporcionar realmente um encontro com a música, é proporcionar que quem não tem muitas possibilidades de poder assistir a um evento destes, tentamos lá chegar, não chegamos a todos os públicos, mas tentamos chegar um pouco a todos”, acrescentou.

Sobre a programação, José Carlos Sousa destaca, além dos concertos, a “formação para músicos, através de master class”. “Trazemos professores, músicos que vêm tocar ao festival e aproveitamos para que eles possam dar também aulas, master classes aos nossos alunos, e a outros alunos que vêm de fora para ter aulas com grandes mestres. Temos inscrições de alunos de sítios que não imaginamos, temos do Alentejo e da zona norte do país”, explicou.

Com quase duas décadas, o festival é reconhecido um pouco por todo o país e tem um papel importante na captação de novos públicos à região.

“O interesse deste festival também é dar às pessoas aquilo que elas menos têm, porque há outros tipos de música que acontecem mais na cidade. Este festival vai trazer a possibilidade de ouvir grandes pianistas, guitarristas, quartetos de cordas, orquestras, músicos internacionais, músicos nacionais”, acrescentou.

José Carlos Sousa destacou ainda os apoios de várias entidades, que permitem que o festival continue a crescer.

“Temos apoios da Câmara Municipal de Viseu, através do Viseu Cultura, e esse apoio que tivemos durante estes últimos quatro anos permitiu-nos também trabalhar com alguma previsibilidade naquilo que podemos programar para o ano seguinte. Isso foi muito importante. Mas também do Ministério da Cultura, da Direção-Geral das Artes, e dos nossos apoiantes, dos nossos mecenas, aqui da nossa cidade, que são muitos, e alguns desde a primeira hora, desde a primeira edição, porque acreditam no projeto e no que fazemos”, frisou.

O Festival Internacional de Música da Primavera arranca esta sexta-feira (4 de abril) com um concerto da Orquestra Clássica do Centro, com a direção do maestro Cláudio Ferreira. O espetáculo está marcado para as 21h00, no Teatro Viriato.

O concerto vai marcar a estreia de “Partita”, uma obra encomendada pelo festival e pela Orquestra Clássica do Centro ao compositor português Sérgio Azevedo, com o pianista André Roque Cardoso como solista.

No concerto de abertura “que une a elegância clássica, a inovação contemporânea e a força expressiva do repertório orquestral”, como refere a organização, a Orquestra Clássica do Centro também vai tocar a “Abertura ao Estilo Italiano” de Schubert, refletindo a influência da ópera italiana no compositor austríaco.

Na segunda parte, a orquestra interpreta a “Sinfonia n.º 1” de Beethoven, que, apesar da herança de outros compositores como Haydn e Mozart, já revela a marca do compositor alemão que vai estar em destaque na programação do evento que conta ao todo com 21 concertos. A entrada a este concerto é paga e os bilhetes estão à venda por seis euros.

Até 25 de abril, o Festival da Primavera vai passar por vários locais da cidade como o Museu Nacional Grão Vasco, o Teatro Viriato, a Igreja da Misericórdia, a Aula Magna do Politécnico, o auditório da Escola Secundária Emídio Navarro e o Conservatório Regional de Música Dr. José de Azeredo Perdigão, que organiza o evento.

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