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Monumento dos Ex-Combatentes inaugurado em Vouzela

Monumento presta homenagem aos combatentes do século XX, com destaque para o soldados destacados para a Primeira Grande Guerra e para a Guerra Colonial

Agostinho Bizarro e Diogo Paredes
 Monumento dos Ex-Combatentes inaugurado em Vouzela - Jornal do Centro
10.04.25
fotografia: Jornal do Centro
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 Monumento dos Ex-Combatentes inaugurado em Vouzela - Jornal do Centro
10.04.25
Fotografia: Jornal do Centro
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 Monumento dos Ex-Combatentes inaugurado em Vouzela - Jornal do Centro

O Monumento dos Ex-Combatentes foi inaugurado esta quarta-feira em Vouzela. A obra, em aço e granito, pretende homenagear os militares portugueses que lutaram e morreram durante o século XX, tanto na Primeira Grande Guerra como na Guerra Colonial.

A cerimónia, realizada no local onde se ergue o monumento, neste caso a Antiga Estação Ferroviária de Vouzela, contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de Vouzela, Carlos Oliveira, do secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional, Álvaro Castello-Branco, assim como do presidente da Liga dos Combatentes, o tenente-general Joaquim Chito Rodrigues.

“Prestamos homenagem aos antigos combatentes, às gerações dos nossos avós e dos nossos pais, que combateram por Portugal na Europa, em África e no Atlântico na Grande Guerra, e em África e na Índia, nas décadas de 60 e 70, para defesa da pátria e dos territórios à sua responsabilidade”, afirmou o secretário de Estado, na homenagem de inauguração do monumento. “Em particular, lembramos e prestamos tributo público a todos os militares do Concelho de Vouzela, que, de forma patriótica e abnegada, se mostraram disponíveis a servir e dar a vida pela nossa pátria e pela bandeira nacional. Entre elas destaco a guerra em África durante mais de uma década, pela sua relação com o dia de hoje e pelas infinitas memórias que aquele tempo transporta e pelas cicatrizes que muitos desses combatentes ainda carregam”, disse ainda Álvaro Castello-Branco.

Para o secretário de Estado, o monumento homenageia não apenas os soldados destacados para combater, como também “os que sentiram a ansiedade de poder perder um ente querido da sua família”, tais como “filhos que ficaram sem pais, pais que ficaram sem filhos”, contou ainda.

O evento de inauguração do Monumento dos Ex-Combatentes aconteceu esta quarta-feira, dia 9 de abril, uma vez que foi na mesma data que aconteceu a Batalha de La Lys, na Flandres, no ano de 1918. Nesta batalha, o Corpo Expedicionário Português sofreu pesadas baixas contra as tropas alemãs, como recordou o autarca de Vouzela. Carlos Oliveira explicou ainda a escolha em colocar o monumento na Antiga Estação Ferroviária de Vouzela, local que foi “outrora ponto de partida para tantos jovens, rumo ao desconhecido”.

“Aqui, entre despedidas emocionadas e olhares cheios de esperança e de incerteza, muitos soldados deram o primeiro passo para um destino incerto, movidos pelo dever e pelo amor à Pátria”, afirmou ainda o autarca “Homens que partiram com o coração carregado de incerteza, mas com a firme convicção de que estavam a cumprir o seu dever para com a Pátria e para com a liberdade”, disse Carlos Oliveira.

O autarca destacou igualmente a peça, composta em aço e granito, que serve de “testemunho vivo da nossa memória e do nosso compromisso de nunca esquecer”. Carlos Oliveira terminou o seu discurso lembrando as palavras do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, na cerimónia militar comemorativa do Dia de Portugal de 2017: “devemos-lhes muito, são uns heróis, são um exemplo”.

Aquando da Batalha de La Lys, o Corpo Expedicionário Português contava com 20 mil soldados destacados. Destes, mais de 15 mil encontravam-se na linha da frente. Em poucas horas, durante a madrugada e manhã de 9 de abril, as tropas portuguesas registaram mais de 1300 mortos, mais de 4600 feridos, quase 2 mil desaparecidos e 7440 prisioneiros as tropas alemãs.

Já a Guerra Colonial, por seu lado, contou com um total de 800 mil soldados enviados para África, tanto para Angola como para Guiné e Moçambique. Em 1964, por exemplo, Portugal contava com cinco mil militares mobilizados para Angola, 25 mil soldados na Guiné e 11 mil tropas enviadas para Moçambique. No final da Guerra Colonial, Portugal tinha cerca de 150 mil homens em África – 60 mil em Angola, 27 mil na Guiné e 55 mil em Moçambique.

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