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O Monte de Santa Luzia, em Viseu, voltou a ser um palco de fé e tradição. A Via Sacra ganhou vida com mais de uma centena de figurantes e atores que recriam os últimos passos de Jesus até ao Calvário, numa representação intensa e comovente.
Esta iniciativa da Paróquia de Santa Maria Madalena e da Freguesia do Campo envolveu todos os presentes num momento de profunda reflexão e comunhão
No alto do Monte de Santa Luzia, em Viseu, repete-se há quase duas décadas um momento de profunda espiritualidade e união: a representação da Via Sacra. O evento, que soma já 18 edições, é mais do que uma encenação religiosa — é um retrato vivo da força de uma comunidade que se reúne, ano após ano, para reviver simbolicamente os últimos passos de Cristo.
“Esta representação da Via Sacra no Monte de Santa Luzia é, de facto, um acontecimento único, porque tem uma genuinidade e um impacto popular fora do normal”, comentou Fernando Ruas, presidente da Câmara de Viseu.
Com uma envolvência crescente e uma entrega visível, o cortejo religioso transforma o monte num palco natural de grande carga simbólica.
Com cerca de 100 atores, mais de 90% deles pertencentes à comunidade local, a adesão tem sido espontânea e consistente.
“Abram as alas, inicia-se a caminhada para o Calvário.” Com estas palavras começa o percurso, marcado por cinco estações que conduzem os participantes e espectadores numa viagem de fé. O silêncio e o respeito predominam, revelando uma entrega total por parte dos envolvidos. “Se assistiram desde o início, viram perfeitamente que as pessoas gostam, entregam-se”, contou Carlos Lima, presidente da Junta de Freguesia do Campo.
A Via Sacra tem vindo a atrair cada vez mais público, não só da região, mas também de outras localidades. “Tenho vindo aqui nos últimos anos e noto que cada vez há mais gente. É muito pela partilha boca a boca, mas cada vez há mais pessoas a subir ao monte”, observou, ainda, Fernando Ruas. E não é difícil perceber porquê: a representação cénica, invulgar no contexto das comunidades rurais, alia simplicidade e autenticidade, com um impacto emocional que perdura.
A Via Sacra no Monte de Santa Luzia é, assim, mais do que tradição. É fé partilhada, comunidade fortalecida e um exemplo de como a arte pode ser ponte entre o sagrado e o coletivo.
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