Neste vídeo, viajamos até Castro Daire para conhecer um dos tesouros mais…
Nesta Páscoa, há tradições que se destacam e os ovos de pano…
Na aldeia de Água Formosa, em Proença-a-Nova o tempo parecia correr ao…
O presidente do Conselho de Administração da Adega Cooperativa de Silgueiros e administrador da UDACA – União das Adegas Cooperativas da Região do Dão, Fernando Figueiredo, considera que as tarifas impostas pelos Estados Unidos são “a morte das exportações para os EUA”.
Em declarações ao Jornal do Centro, o responsável afirma que, apesar do cenário atual, mantém alguma esperança de que a situação possa ser revertida a nível europeu. “Estamos com alguma tranquilidade, pensamos que a Comunidade da Comissão Europeia terá capacidade para negociar os interesses da Europa, não só de Portugal, em relação a vinho”, afirma.
As tarifas anunciadas pela administração de Donald Trump levaram já a uma paragem nas encomendas por parte de várias distribuidoras. A consequência imediata, segundo várias empresas do setor agroalimentar, é um abrandamento nos negócios com os Estados Unidos.
Apesar do contexto desfavorável, a Adega Cooperativa ainda não desistiu de marcar presença no mercado norte-americano. “Nós temos um programa agora de uma feira que vamos participar nos Estados Unidos. Não anulámos, já tínhamos tudo pago, com a esperança de que as coisas corram bem”, refere Fernando Figueiredo.
Ainda assim, confirma que, neste momento, não estão a exportar para os Estados Unidos. “Por enquanto, não estamos a exportar nada para os Estados Unidos. Estou a falar em nome da Adega Cooperativa de Silgueiros. Mas tínhamos interesse em iniciar e por isso íamos aos EUA com a organização Vini Portugal, e continuaremos a ir, a não ser que alguém nos impeça de ir à última hora, mas acho que não”.
A UDACA representa várias adegas cooperativas da região do Dão, uma das mais emblemáticas regiões vitivinícolas do país, e tem vindo a apostar nos mercados internacionais como forma de valorização dos seus vinhos.