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Está a decorrer uma campanha de recolha de donativos para apoiar os animais afetados pelo incêndio que deflagrou este fim de semana num alojamento canino em Alcafache, no concelho de Mangualde.
O fogo terá tido origem num curto-circuito e causou a morte de 19 cães. Outros 15 ficaram feridos, alguns em estado grave, e precisam de tratamentos de emergência.
A iniciativa de angariação de fundos foi lançada por uma cidadã que ficou sensibilizada com a situação. Na descrição da campanha, pode ler-se que “no dia 12 de abril, ocorreu uma tragédia quando um curto-circuito terá gerado um incêndio num alojamento para cães em Mangualde”.
De acordo com a mesma publicação, “os cuidados e tratamentos são dispendiosos, os cães necessitam de tratamento prolongado durante muitas semanas”. Cinco dos cães foram recuperados com vida, mas “terão de ser vistos por um veterinário porque inalaram muito fumo, sendo ainda necessário um novo alojamento e alimentação”.
A responsável pela campanha afirma que “é uma tragédia terrível e precisamos de ajuda” e que “este fundo será para ajudar no tratamento dos animais e para contribuir para a recuperação do alojamento”.
A cidadã reconhece ainda que “infelizmente não conseguiremos apagar o que os animais e os proprietários viveram”, mas apela à solidariedade e sublinha: “Sabemos que não podemos chegar a tudo, que a vida é difícil e cara para muitos de nós, mas temos a certeza de que se todos participarem neste fundo com o contributo que puderem, multiplicada por centenas de pessoas, fará toda a diferença”.
O incêndio destruiu por completo as instalações do alojamento. Segundo o Comando Sub-regional de Emergência e Proteção Civil de Viseu Dão Lafões, o alerta foi dado por volta das 15h30. Não foram registados ferimentos em pessoas. No local estiveram operacionais dos Bombeiros de Mangualde, da GNR e dos serviços municipais.
O prejuízo estimado ronda os 200 mil euros. À RTP, o proprietário, Daniel Madeira afirmou que “faleceram cinco cães de clientes, os restantes eram nossos”. Confirmou ainda que o hotel canino “não tinha seguro”, e explicou que “o casal estava agora a tentar contratar um que garantisse coberturas satisfatórias”.
“É um projeto que foi todo feito a pulso. Não houve fundos, não houve nada, foi tudo construído a trabalho. Tenho aí cães que passam mais tempo comigo do que com alguns donos, por alguma impossibilidade. Eles passavam o tempo comigo”, disse Daniel Madeira.