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O Viseu 2001 e o treinador Rui Almeida chegaram a acordo e o técnico vai ficar no clube até ao final da próxima época. Ao Jornal do Centro, o treinador lembra que nos clubes por onde passou a regra foi sempre estar vários anos ao comando das equipas. “Eu continuo sempre nos projetos onde as pessoas me quiserem e onde eu me sinta bem, veja o meu trabalho valorizado e a evoluir. A minha forma de estar no jogo e nos clubes é esta. Tirando a passagem pelo Pedreles, que durou poucos meses, todo o meu trajeto é feito com muitos anos nos clubes”, lembra Rui Almeida.
Avança agora para a terceira época consecutiva no Viseu 2001. Além de treinador dos seniores, Rui Almeida fica também com a responsabilidade de coordenar os escalões de formação de futsal.
Alcançada a subida à segunda divisão nacional de futsal, Rui Almeida lembra a conversa que teve com os jogadores no dia em que o clube viu confirmada a descida ao terceiro escalão. “Disse-lhes que tínhamos de voltar e de trabalhar para pôr o Viseu 2001 na Segunda Divisão. É impensável um clube desta dimensão, nesta cidade. O Viseu, claramente, é um clube que não é de terceira divisão”, explica Rui Almeida.
Quando questionado sobre se só é de Segunda, Rui Almeida é perentório. “Para já é um clube de segunda divisão. Vamos ter de dar continuidade ao trabalho que temos feito, vamos ter de trabalhar ainda mais e melhor. Mas é esse sempre o nosso grande objetivo: ser a cada dia mais e melhor jogador, mais e melhor treinador. Queremos sempre melhorar, melhorar, melhorar”, sublinha.
A propósito da época que para já fica marcada pela subida à Segunda Divisão, Rui Almeida lembra o que foi ouvindo ao longo da época e deixa o segredo do sucesso desportivo. “Falou-se muito de orçamentos e nós sabemos que não tínhamos o maior orçamento. Quiseram-nos rotular como a equipa que tinha de subir obrigatoriamente porque temos o jogador A, B e C, mas foi através do coletivo que conseguimos lá chegar. Esses tais atletas que as pessoas achavam que iam resolver individualmente, acabaram por ter lesões complicadas e ficaram muito tempo de fora”, clarifica.
Uma vez chegados à Segunda Divisão, Rui Almeida não tem dúvidas de que a história agora é outra. “Há diferenças grandes entre Terceira e Segunda divisões. Desde logo no formato. Na Segunda Divisão temos uma primeira fase jogada a uma volta, em que se apuram quatro equipas para lutarem pela subida e outras todas jogam a manutenção com zero pontos. Ou seja, tudo o que se conseguir na primeira fase, acaba. Não faz sentido, mas isso já digo há muito tempo”, lembra.
Rui Almeida defende que “com o modelo competitivo da Segunda Divisão continua a acontecer que há equipas que, na primeira fase têm um determinado orçamento e plantel e, depois, pagam três ou quatro meses a meia dúzia de jogadores de outra qualidade para se salvarem da manutenção”.
O treinador do Viseu 2001 deixa também um reparo ao que vai acontecer dentro de alguns dias. “Na luta pelo título de campeão da terceira divisão, vamos parar sábado durante um mês. Depois voltamos a competir passado um mês. Obrigar os clubes a um esforço financeiro, sabendo que as dificuldades são muitas, porque os clubes não nadam em dinheiro”, lamenta o técnico.
Ao Jornal do Centro, o treinador de 41 anos, revela que assim que ficou certa a promoção à Segunda, o clube está a trabalhar para preparar a próxima época. O Jornal do Centro ouviu também o presidente do Viseu 2001, Acácio Sequeira sobre a renovação com Rui Almeida. O dirigente fala em alguém “que ama o clube e que fez um trabalho fantástico, tanto com a equipa sénior, como com a formação”. “Fazia todo o sentido renovarmos com o Rui Almeida. É um homem de Viseu, que honra Viseu. Tem dado tudo o que tem, é competente e gosta do que faz”, elogia o dirigente.