Neste vídeo, viajamos até Castro Daire para conhecer um dos tesouros mais…
Nesta Páscoa, há tradições que se destacam e os ovos de pano…
Na aldeia de Água Formosa, em Proença-a-Nova o tempo parecia correr ao…
O Instituto Politécnico da Guarda (IPG) já pode propor cursos de doutoramento em quatro áreas depois de ver aumentadas as unidades de investigação e desenvolvimento (I&D) com classificação positiva da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT).
A instituição de ensino superior passa a ter seis unidades de I&D com nota positiva, sendo que quatro delas estão classificadas com “Muito Bom”. Assim, após a avaliação, já pode propor à Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES) cursos de doutoramento em biotecnologia e, em associação com outras instituições, nas áreas do desporto, da engenharia eletromecatrónica e do património, artes e restauro.
“É um ponto de viragem para o Politécnico da Guarda, que reforça o seu papel nacional na investigação científica”, afirma o seu presidente Joaquim Brigas, citado numa nota do IPG.
Das unidades de investigação do IPG classificadas com a nota de “Muito Bom” pela FCT, destacam-se a unidade de biotecnologia “Biotechnology Research for Innovation and Design of Health Product” (criada de raiz na Guarda), o Sport Physical Activity and Health Research & Innovation Center (recentemente constituído por um consórcio liderado pelo Centro de Alto Rendimento de Rio Maior), o Technology, Restoration and Arts Enhancement Center (liderado pelo Politécnico de Tomar) e o Electromechatronic Systems Research Centre (liderado pela Universidade da Beira Interior).
Com a classificação de “Bom” continuam o Centre for Tourism Research, Development and Innovation e o Centre for Studies in Education and Innovation, dos quais o IPG faz parte.
“São excelentes notícias para o Politécnico da Guarda, mostrando que a política científica definida para as suas escolas nos últimos anos está a dar bons resultados. Quer nos projetos europeus que integra ou lidera, quer nas candidaturas à FCT, os docentes e os investigadores do IPG estão a ter desempenhos de excelência que representam para a instituição um financiamento global superior a 2,5 milhões de euros”, refere Joaquim Brigas.
O presidente do IPG salienta ainda que a duplicação do número de unidades de investigação com classificação positiva da FCT resulta de “uma estratégia institucional sólida e bem definida que mostra agora resultados concretos e sustentáveis”, tendo destacado a possibilidade de propor novos cursos de doutoramento.
A diversidade das áreas abrangidas — da biotecnologia à engenharia, passando pelo desporto, restauro, turismo e educação — “é para o IPG uma aposta em ciências interdisciplinares, alinhadas com os grandes desafios sociais, tecnológicos e ambientais da atualidade”, acrescenta Joaquim Brigas.
O Politécnico da Guarda quer afirmar-se como “um polo emergente de investigação científica com impacto académico nacional e internacional”, conclui o responsável.