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O presidente da Associação de Solidariedade Social, Cultural e Recreativa de Lamas (Assocrel) disse hoje à agência Lusa que “há urgência” em estruturas que acolham pessoas com demência uma vez que são inexistentes na região de Viseu.
“Andamos há uns anos a trabalhar neste projeto e, cada vez mais, percebemos que há urgência nestas estruturas que acolham pessoas com demência, porque não as há, principalmente na região”, assumiu Vítor Figueiredo.
Neste sentido, o presidente da Assocrel considerou que “há urgência” na construção de uma nova estrutura residencial para pessoas idosas (ERPI), com “uma ala especializada no acolhimento e acompanhamento de utentes com demências, inexistente no distrito” de Viseu.
Vítor Figueiredo advertiu que “Portugal tem um grande número de pessoas dementes, mais de 200 mil” e, no interior do país, “com a desertificação das aldeias e aumento do isolamento social, o risco de desenvolver problemas de demência é de 60%.
Para a construção de “uma estrutura pensada e adaptada de raiz” para pessoas com demência, a Assocrel contou com a doação de um terreno, que “já está devidamente legalizado”, na localidade que acolhe a sede da associação, em Lamas, freguesia de Moledo, concelho de Castro Daire, distrito de Viseu.
O equipamento terá capacidade para 45 camas, 15 destinadas a utentes com demência e 30 camas para lar residência de idosos, como outra ERPI.
O investimento é de 3,6 milhões de euros (ME) e, para isso, a Assocrel vai candidatar o projeto ao Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais (PARES) da Segurança Social, recorrer à banca e ainda lançar uma campanha.
“Não menospreze o valor de um euro” é o mote da campanha que a Assocrel vai lançar esta quarta-feira, junto da população e na internet, de forma a “sensibilizar para a doação de um euro que, é quase insignificante, é o valor de um café”.
“Se chegarmos a um milhão de pessoas alcançaremos um milhão de euros”, sublinhou.
“Todos quantos contribuírem com, pelo menos, um euro, ficarão imortalizados com o seu nome inscrito no ‘Muro da Boa Vontade’, uma página virtual icónica, onde constarão os nomes de cada um” dos contribuidores.
“Mas também temos ideia de construir um muro real, físico, para colocarmos esses nomes, só ainda não pensámos como serão colocados, se pintados, gravados, mas queremos muito fazer uma parede especial que possa ser visitada”, adiantou.
Vítor Figueiredo admitiu que a internet será “o veículo preferencial” para a campanha e, dessa forma, “chegar ao mundo e aos emigrantes da região que queiram ajudar”, mas também “sensibilizar empresas e funcionários” do distrito para contribuírem.
As redes sociais da Assocrel terão “todos os dados da campanha e de como contribuir” e apesar de “serem bem acolhidas as doações superiores a um euro”, o presidente da Associação assumiu que o objetivo “é sensibilizar para a insignificância de doar um euro”.
“Se alcançarmos um milhão de pessoas teríamos a campanha ganha, porque, com isso, conseguiríamos os restantes recursos para realizar a obra e ajudar a resolver um problema regional”, realçou, ainda em declarações à agência Lusa, Vítor Figueiredo.