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São Pedro do Sul: secretário de Estado celebra adenda de apoios contra incêndios de 2024

A adenda previu o acrescento de cerca de 1,1 milhões de euros aos 600 mil euros já acordados, num total de mais de 1,7 milhões de euros. Estradas entre aldeia de Sul e São Macário, e Macieira e Gafanhão são os pontos principais de intervenção

Agostinho Bizarro e Diogo Paredes
 São Pedro do Sul: secretário de Estado celebra adenda de apoios contra incêndios de 2024 - Jornal do Centro
21.04.25
diogo.paredes@jornaldocentro.pt
fotografia: Jornal do Centro
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 São Pedro do Sul: secretário de Estado celebra adenda de apoios contra incêndios de 2024 - Jornal do Centro
21.04.25
Fotografia: Jornal do Centro
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 São Pedro do Sul: secretário de Estado celebra adenda de apoios contra incêndios de 2024 - Jornal do Centro

O secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Silvério Regalado, esteve esta segunda-feira em São Pedro do Sul para a celebração de uma adenda para o auxílio financeiro do município, fortemente afetado pelos incêndios de setembro de 2024.

A Adenda ao Contrato de Auxílio Financeiro, do Fundo de Emergência Municipal, foi celebrada entre Direção-Geral das Autarquias Locais, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro e o Município de São Pedro do Sul. A celebração teve lugar no salão nobre da Câmara Municipal de São Pedro do Sul, às 11h30, e contou ainda com a presença da Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional Centro, Isabel Damasceno, além do líder do executivo sampedrense, Vítor Figueiredo. A adenda previu o acrescento de cerca de 1,1 milhões de euros aos 600 mil euros já acordados, num total de mais de 1,7 milhões de euros.

O autarca aproveitou a ocasião para destacar a presença do Presidente da Junta de São Martinho das Moitas, que “é das freguesias mais distantes que nós temos do nosso concelho e acima de tudo foi a freguesia que provavelmente mais apanhou com estes incêndios”.

“O concelho de São Pedro do Sul tem sido martirizado por todos os incêndios e geralmente estes incêndios que existem aqui em São Pedro do Sul são incêndios que nós importamos de outras áreas”, explicou Vítor Figueiredo. “Nós temos aqui uns vizinhos, que é o vizinho concelho de Castro Daire e também Arouca, que volta não volta, atiram-nos para cá com os incêndios para a nossa região”, disse ainda.

O autarca deixou, contudo, uma palavra de segurança em relação aos fogos de verão: “quero dizer-vos que geralmente os incêndios morrem em São Pedro do Sul”.

“Não sei se é por causa do acaso, porquê, a verdade é que todos aqueles incêndios grandes que nos têm afetado e já nos queimou para aí cerca de dois terços do nosso território, a verdade é que felizmente os incêndios acabam cá e não os deixamos ir para outro lado”, acrescentou ainda o líder do executivo de São Pedro do Sul.

Em relação às áreas afetadas e que serão agora auxiliadas pelo Governo, Vítor Figueiredo destacou dois pontos de maior importância: a estrada entre a aldeia de Sul e São Macário e a estrada que liga Macieira e Gafanhão.

Isabel Damasceno, por seu lado, lembrou o dever do Estado em auxiliar as áreas afetadas pelos incêndios. “A partir do momento em que existiu e que aconteceu o que nós temos, o que o Estado tem, é de tentar ajudar a recuperar e a repor aquilo que se danificou de uma maneira significativa e, portanto, as estradas foram sempre muito prejudicadas, porque aquele calor intenso em cima do alcatrão provoca realmente danos muito graves”, afirmou a presidente da CCDR Centro.

Isabel Damasceno deixou uma palavra de agradecimento ao presidente da Câmara de São Pedro do Sul: “acho que o senhor, quando, daqui a uns meses, que ainda vão demorar algum tempo, se despedir destas funções, deve ir muito satisfeito com aquilo que deixa feito, sobretudo por esta capacidade executora, porque, por vezes, há muita capacidade de delinear, de planear, de pensar estrategicamente, não quer dizer que isso não seja importante, mas depois o passo em frente, o fazer, é que vai acabar por fazer a diferença e o senhor tem sido um concretizador”.

 São Pedro do Sul: secretário de Estado celebra adenda de apoios contra incêndios de 2024 - Jornal do Centro

O secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Silvério Regalado, aproveitou a ocasião para agradecer aos órgãos de comunicação social locais, que “têm uma importância muito grande nos dias que correm”. “É precisa para nós mantermos a boa informação, tendo em conta o que hoje circula nas redes sociais, com as fake news e a época da pós-verdade, a comunicação regional tem uma importância muito grande e eu acho que é muito importante o trabalho que fazem, com grande sacrifício, porque sei que é muito difícil gerir uma rádio ou um jornal locais”, afirmou o secretário de Estado.

“Nós temos que estar mais bem preparados para responder a este tipo de problemas, às catástrofes climáticas, aos fogos, e eu não posso deixar de destacar o papel dos autarcas aqui”, disse Silvério Regalado. “Eu já o vivi, sei a dificuldade que é um presidente de junta, no meio de um fogo destes, com a população toda a pedir ajuda e não ter meios para responder, e o presidente de câmara e os seus vereadores, na mesma forma, estando aqui a coordenar os trabalhos, terem que responder às pessoas que não tinham mais meios para mandar para lá”, continuou.

Silvério Regalado afirmou que, para o futuro, o seu trabalho passa por, em conjunto com o secretário de Estado das Florestas, “identificar as parcelas e terreno, proceder ao registo das parcelas de terreno”. “Acho que qualquer cidadão consegue perceber uma coisa muito simples, que não é possível gerir aquilo que nós não sabemos de quem é. Deverão existir milhares de parcelas no concelho de São Pedro do Sul, que as pessoas, que os herdeiros já nem conseguem identificar onde é que são, e portanto, nós temos que conhecer o nosso território, e temos que o aproveitar economicamente”, detalhou.

“Eu não garanto que não vá haver incêndios, mas eu garanto que se a floresta estiver mais bem gerida, se der dinheiro aos seus donos, aos seus proprietários, ela vai arder menos, porque é assim, no privado, quando nós temos as grandes empresas que têm celuloses e que trabalham na área florestal, têm as áreas bem cuidadas, também lá têm incêndios de vez em quando, mas não é com a frequência que nós temos nos nossos territórios que são mal geridos”, concluiu.

Já em relação ao poder autárquico, Silvério Regalado afirmou que, no futuro, “gostava mais que as autarquias fossem independentes deste tipo de ajuda do Governo”. “Eu acho que as autarquias hoje são suficientemente responsáveis e temos muita maturidade no poder autárquico para que as autarquias saibam autogerir-se”, contou o secretário de Estado.

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