A taróloga Micaela Souto Moura traz as previsões do Tarot, na semana…
Neste vídeo, viajamos até Castro Daire para conhecer um dos tesouros mais…
Nesta Páscoa, há tradições que se destacam e os ovos de pano…
A cidade da Covilhã volta a receber o WOOL | Covilhã Arte Urbana, o mais antigo festival de arte urbana em Portugal, para a sua 12.ª edição, com um programa que volta a afirmar a cidade como referência nacional e internacional da criação artística em espaço público.
Com um programa multidisciplinar que cruza pintura mural, instalações, exposições, música, cinema, conferências e experiências imersivas, o WOOL continua a afirmar-se como uma referência na criação artística em espaço público, com impacto no território e na sua comunidade. A programação completa será revelada em maio, mas para já fica o apelo aos cidadãos para participarem ativamente.
Segundo Lara Seixo Rodrigues, diretora artística da Mistaker Maker, Plataforma de Intervenção Artística e responsável pela organização do festival, a edição deste ano será orientada por uma forte vontade de envolver o público. “Num momento em que o mundo está mergulhado em conflitos, violência e uma crescente indiferença e individualidade, mais do que nunca ambicionamos afirmar o WOOL como um projeto e manifesto artístico coletivo. Um momento e espaço de criação artística participada, nas suas mais diversas dimensões, disciplinas e formatos”, salientou.
O festival quer ser palco de um encontro real entre artistas, habitantes e território, através de experiências culturais imersivas, colaborativas e acessíveis. Uma ambição que nasce da vivência intensa da edição anterior, a RUA WOOL 2024, e que se quer agora alargar a toda a programação da 12.ª edição.
Neste contexto, destaca-se a nova ação artística comunitária “Todos Somos o Outro”, uma das grandes novidades do WOOL 2025. A decorrer entre abril e junho, esta iniciativa pretende ser a mais abrangente já realizada no âmbito do festival, quer pela duração, públicos envolvidos e dimensão da obra final, quer pela mensagem de empatia, escuta ativa e encontro intergeracional que lhe está associada.
A coordenação da ação está a cargo do reconhecido projeto A Avó Veio Trabalhar, com vasta experiência no desenvolvimento de iniciativas colaborativas e inclusivas, especialmente centradas na valorização dos saberes das pessoas mais velhas. Através da técnica de esmirna, aplicada sobre uma base retangular de pequenas dimensões, serão transformados milhares de farrapos e quilómetros de lã — numa ligação direta à identidade industrial e têxtil da Covilhã — num tapete de grande dimensão, que será instalado num local central da cidade no encerramento do festival.
Durante os próximos meses, o projeto irá visitar instituições de solidariedade social de todo o concelho, incluindo as freguesias mais remotas, desafiando a participação ativa de idosos e outras faixas da comunidade. Haverá ainda pontos de recolha de kits disponíveis para o público em geral, permitindo a todos contribuir com as suas mãos e histórias para esta obra coletiva. Mais informações sobre os locais, datas e formas de participação serão divulgadas através das redes sociais e do site oficial do festival.