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O concerto de Ana Bacalhau previsto para esta sexta-feira para assinalar o 25 de Abril promovido pela autarquia de Viseu foi cancelado por causa dos três dias de luto nacional pela morte do Papa. O espetáculo estava marcado para as 18h00 no Mercado 2 de Maio. Também o convívio marcado para depois do concerto foi cancelado.
“Optámos por manter as comemorações protocolares do 25 de Abril e todas as manifestações festivas e que implicam de alguma forma a extroversão e grandes aglomerados populacionais vão ser adiadas”, anunciou esta manhã Leonor Barata, vereadora da Cultura na Câmara de Viseu.
As comemorações protocolares incluem a sessão extraordinária da Assembleia Municipal que este ano realiza-se em Ribafeita e tem como conferencista convidado José António de Morais de Sarmento Moniz. O reconhecimento dos Órgãos Municipais ao papel do Regimento de Infantaria Nº14 de Viseu, a homenagem aos Capitães de Abril e a deposição de uma coroa de flores na Avenida com o mesmo nome são atos que também se mantém nestas comemorações.
Também a Junta de Freguesia mantém a inauguração da exposição “No Coração da Revolução”, composta por fotografias da autoria de Veloso Amaral. A mostra reúne registos visuais que documentam momentos significativos da Revolução de 25 de Abril de 1974, oferecendo um testemunho visual da transformação histórica vivida em Portugal.
Logo após a inauguração, terá lugar uma tertúlia intitulada “O 25 de Abril – Causas Próximas”, que convida à reflexão e ao debate sobre os fatores que estiveram na origem da revolução e sobre o impacto do processo democrático que se seguiu.
O que decretou o governo
São vários os cancelamentos que estão a ser anunciados pelas autarquias, depois de terem divulgado os cartazes com as celebrações dos 51 anos da Revolução dos Cravos.
O ministro da Presidência anunciou ontem que o Governo cancelou toda a “agenda festiva” e adiou as celebrações relativas ao 25 de Abril, alegando que o luto nacional pelo Papa Francisco implica reserva nas comemorações.
Após o Conselho de Ministros que aprovou o decreto do luto nacional de três dias pela morte do Papa Francisco, António Leitão Amaro disse que a legislação aplicável ao luto nacional prevê restrições e limitações, como a colocação da bandeira a meia haste e a “reserva relativamente às celebrações”.
Leitão Amaro, sem dar mais detalhes sobre o tipo de reserva que instituições públicas como autarquias devem estar sujeitas, afirmou que o Governo adiou os “momentos festivos” relativamente às celebrações da Revolução dos Cravos para uma “data subsequente” e que os membros do executivo cancelaram todos os eventos da agenda de natureza festiva como inaugurações e celebrações.
“Comunicámos às entidades organizadoras, e estamos a comunicar, garanto que todos até este momento já o tenham feito, (…) que não participaremos nesses eventos de celebração neste período, que é um período de consternação e de homenagem sincera e profunda”, disse.
Sobre a realização da sessão solene do 25 de Abril no parlamento, Leitão Amaro sublinhou que a Assembleia da República “é um órgão autónomo” e que o Governo marcará presença nessa cerimónia.
O Conselho de Ministros aprovou hoje o decreto que declara três dias de luto nacional pela morte do Papa Francisco, a cumprir entre esta quinta-feira e sábado.
A deliberação foi anunciada pelo ministro da Presidência, António Leitão Amaro, em conferência de imprensa após o Conselho de Ministros realizado em Lisboa, e confirma o que já tinha sido comunicado pelo primeiro-ministro Luís Montenegro na terça-feira.