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Jorge Marques
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Cenários há muitos e tempo há pouco, mas em Viseu as eleições autárquicas, que deverão decorrer em setembro ou outubro, ainda vão fazer correr muita tinta. Numa altura em que se estão a concluir listas, há mudanças que podem chocar. Uma delas, confirmam fontes socialistas, poderá passar pela presença de Jorge Sobrado, vereador na Câmara de Viseu e que teve o pelouro da Cultura, na lista liderada por João Azevedo à Câmara. A próxima semana vai ser decisiva.
A “confusão” acabou por ser lançada com o recém criado Movimento “Viseu Agora” e a “Carta da Primavera” que apela a Jorge Sobrado para regressar “ao debate político” e à reflexão ativa sobre o futuro do concelho e da cidade. Isto, numa altura em que pela voz de José Junqueiro, no programa Conversa Central do Jornal do Centro, foram anunciadas “surpresas” nas listas socialistas com a presença de elementos de outros partidos.
No fórum político e nas redes sociais, de imediato se começaram a desenhar cenários. Um deles, que começou a ganhar força foi o de que o vereador do executivo do PSD e militante social-democrata poderia abraçar a candidatura do PS.
Nas redes sociais, Jorge Sobrado deixa tudo em aberto.
E há três cenários que se colocam. O primeiro, fazer com que o Movimento cresça e que fique como base nos próximos quatro anos para um próximo ato eleitoral. O segundo, que muitos consideram ser uma “visão romântica”, é o de Jorge Sobrado assumir uma candidatura como independente. O terceiro cenário é o do vereador sentar-se com PS ou PSD, se o convidar, e avançar para um acordo pré-eleitoral.
E é nesta variável que o PS tem, depois, de fazer contas. Isto porque, caso Jorge Sobrado seja realmente integrado na lista, resta saber o que cabe a Baila Antunes. De acordo com os estatutos do PS, em segundo lugar tem de seguir uma mulher e, neste caso, a posição está destinada a Marta Rodrigues, diretora do Instituto de Emprego e Formação Profissional. Seguir-se-ia então Jorge Sobrado e de novo outra mulher, ao que tudo indica, Fátima Eusébio, diretora do Departamento dos Bens Culturais da Diocese de Viseu.
Ora, assim, Baila Antunes, atual vereador do PS, ficaria em quinto lugar e numa posição de não ser eleito. Por outro lado, questionam fontes socialistas, “como seria ver na mesma lista os dois vereadores, quando um fez oposição ao outro em vários momentos, nomeadamente nas relações familiares na Viseu Marca”.
Se aqui as decisões têm de ser ponderadas, no PSD o cenário também não está muito diferente. João Paulo Gouveia, atual vice-presidente da autarquia, já anunciou a sua disponibilidade para ser o candidato da “continuação” do trabalho deixado por Almeida Henriques, autarca que faleceu recentemente vítima de Covid-19. Mas, o “eterno fantasma” de Fernando Ruas não se afasta.
Há quem gostasse de ver o ex-autarca a voltar ao lugar que ocupou durante 24 anos e há quem o indique como cabeça de lista para a Assembleia Municipal. Um lugar que, ao que militantes sociais-democratas disseram, não é o que o atual deputado quer. No meio das contas há ainda Pedro Alves, presidente da Distrital, que poderia integrar a lista, mas que não é escolha de todos. Para os órgãos autárquicas, a decisão futura poderá ficar mais fácil, uma vez que a palavra final é a de Rui Rio.
Entretanto, correu uma sondagem em Viseu onde era perguntado aos participantes se conheciam dois candidatos já anunciados – Pedro Calheiros (Chega) e João Azevedo (PS) – o candidato que está disponível – João Paulo Gouveia (PSD) – e Fernando Ruas.
Outra das perguntas era para avaliar a competência de cada um para presidente da Câmara e era ainda pedido para dizer o que consideram que pode ser melhorado em Viseu.