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O cabo António Costa, o ex-militar da GNR de Santa Comba Dão que foi condenado por ter violado e matado três raparigas, teve esta segunda-feira (31 de maio) a sua primeira saída precária da prisão.
Ao que o Jornal do Centro apurou, o cabo Costa vai passar a ter saídas precárias de quatro em quatro meses e vai ficar longe de Santa Comba Dão.
Esta primeira saída precária irá prolongar-se por três dias, sendo que o homicida vai permanecer numa casa de padres até quinta-feira (3 de junho).
O ‘serial killer’ tem cumprido a pena no Estabelecimento Prisional de Évora. Entre os familiares das vítimas, há preocupação e revolta com esta saída.
Joana Oliveira foi uma das vítimas do cabo Costa, tendo desaparecido em maio de 2006 e o seu corpo sido encontrado um mês depois na Barragem da Aguieira. Agora, a sua mãe, Isabel Oliveira, disse em declarações ao Jornal do Centro que estava “chocada e arrasada” com a liberdade precária.
“Esta é uma atrocidade terrível da nossa Justiça, a ponto de deixar as famílias num estado de nervosismo e lamento. É uma vergonha autêntica. Acredito que o juiz que decidiu esta precária provavelmente não tem filhos, nem coração, nem nada. Não consigo encarar isto com bons olhos”, afirmou.
Isabel Oliveira reiterou que o cabo Costa é um “homem perigoso” e que, perante esta situação, qualquer família ficaria preocupada. “Não deviam tê-lo deixado sair com esta precária”, atirou.
A mãe de Joana espera que o homicida não regresse mesmo a Santa Comba Dão. “Espero bem que não venha a Santa Comba e que nos deixe sossegar e dê paz nas nossas cabeças e nos nossos lares”, rematou.
O cabo Costa foi condenado em 2007 a 25 anos de prisão pelo assassinato em série de três jovens num período de um ano entre maio de 2005 e maio de 2006. O julgamento começou há 14 anos, a 1 de junho.