No terceiro episódio do programa “Bem-Vindo a”, tivemos o prazer de conversar…
São mais de 100 presépios, de diferentes tamanhos e construídos ao longo…
por
Teresa Machado
por
Isalita Pereira
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
Não sei bem o que sinto,
não sei o que é a verdade,
se a mim mesmo minto
se me sujo na cidade.
Anseio agarrar a alma
dos mistérios da vida,
mas não encontro vivalma
de mão ferida estendida.
Não sei se me equilibro.
Tanto procuro Deus!
Nas redes do nada me quebro,
quebro-me nas grades de mim.
Penso por vezes, com ansiedade,
num qualquer ópio como evasão.
Mas não seria trocar a cidade
por uma nova escravidão?
Escrito numa aula de português no liceu Alves Martins. As aulas são geralmente uma chatice. Não por culpa dos professores. Mas dos alunos que se não calam um instante, sobretudo em certas aulas. Não entendo esta falta de sentido do dever. Como se o espírito revolucionário lhes instilasse o veneno da indisciplina. O professor de História, este, ao perceber a impossibilidade de resolver a situação, arranjou um estilo muito próprio de lecionar. Entra, escreve o sumário no quadro, a que ninguém liga, e inicia uma peregrinação ao longo do estrado, de um lado para o outro, a dar a lição para o ar, com o olhar fixo no teto ou no exterior. Habituado à disciplina do colégio Dom Bosco, acho este comportamento dos meus colegas um nojo. Alguns chegam completamente pedrados, não sei como se aguentam. Mas estes não fazem barulho, ficam pasmados a olhar para dentro, ou baixam a cabeça sobre os braços cruzados na carteira.
por
Teresa Machado
por
Isalita Pereira
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
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Jorge Marques
por
Vitor Santos