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Segundo os dados da Direção Geral da Saúde (DGS) nos últimos dias, é na faixa etária dos mais jovens, que se tem verificado a maior incidência de novos casos de COVID-19.
Com o avanço da vacinação entre os mais idosos, por serem os que têm mais comorbilidades e menos resistência ao vírus, são agora os jovens os que mais nos preocupam, quando se sabe que em Portugal a incidência nos jovens entre os 10 e os 19 anos é já de +38% e na faixa dos 20 aos 29 anos é de +35%.
E não podemos ficar indiferentes ao alerta que nos chega da Organização Mundial da Saúde (OMS): o “comportamento de jovens impulsiona novos surtos na Europa”.
Todos os dias chegam notícias de enormes ajuntamentos de jovens a confraternizar em espaços públicos, assumindo e confessando que desrespeitam as regras, nomeadamente o uso de máscaras e a distância social.
Era previsível, com o desconfinamento, e o adensar da distância física que os jovens e toda a população em geral foi obrigada a ter, que nesta altura ocorresse uma explosão de comportamentos libertários, que nos remeteriam para este cenário. Mas se podemos compreender, perante a gravidade das consequências da infeção por Covid-19, dificilmente é possível aceitar que exageros e a ausência de cuidados nos atirem para novas vagas.
Os números de internamentos ainda não são de alarme, mas já são de alerta.
Até que a vacinação chegue aos mais jovens, é importante encontrar a resposta adequada.
A intensificação da fiscalização preventiva poderá ser uma das soluções.
Contudo, deve ainda ser ponderado uma outra forma de controle no cumprimento das regras de prevenção que simultaneamente não afaste o convívio e a necessidade de extravasar uma alegria de grupo, inevitável com o desconfinamento.
A fórmula mais assertiva, poderá passar pela abertura dos espaços de diversão noturna, com regras de funcionamento apertadas e que primasse por um controle absoluto sobre a possibilidade de transmissão do vírus.
De outra forma, será quase impossível evitar as confraternizações jovens, que se avolumam por todo o País, dia após dia, e que se adensarão com o fim do ano letivo / início de férias.
A abertura controlada dos espaços de diversão noturna, talvez resolvesse dois problemas de uma vez só, o controle destes acontecimentos desregrados em ajuntamentos e as dificuldades económicas que atravessa este sector de atividade, sendo que praticamente devem ser os únicos que desde o início da pandemia, se têm mantido encerrados e sem faturar um cêntimo e que apesar da ajuda do governo, não lhes resolve o problema de raiz: poder receber clientes.
A juventude alimenta-se de ajuntamentos de confraternização e encontrará nestes tempos difíceis, locais em que não há qualquer controlo, muita das vezes em sítios camuflados.
Em suma, exige-se o aumento da sensibilização dos cuidados preventivos a ter neste desconfinamento, para que seja feito de forma responsável, e simultaneamente, se encontrem novas soluções para contornar problemas, que serão inevitáveis, para que o futuro seja já ali, e não seja o passado já aqui.
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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Vitor Santos
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Alfredo Simões