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“Começa a ser preocupante” a situação pandémica na região de Viseu. O alerta é feito por Mota Faria, médico de Saúde Pública e coordenador da USP Dão Lafões. Nesta zona, a taxa de incidência de casos já ronda os cerca de 60 casos por 100 mil habitantes.
As autoridades de saúde pública de Viseu já alertaram esta terça-feira (22 de junho) para o cumprimento das normas de proteção face à Covid-19 numa altura em que há um “aumento significativo de novos casos confirmados” na zona abrangida pelo Agrupamento de Centros de Saúde Dão Lafões.
Na última semana, as autoridades distritais deram conta de 96 novos casos, dos quais 46 em Viseu. A Saúde Pública regional lembra que as aglomerações de pessoas “são o principal fator de risco para a disseminação da infeção por SARS-CoV-2”.
Em declarações ao Jornal do Centro, Mota Faria revela que os últimos dados para a região Dão Lafões dão conta de “uma taxa de incidência de 59,6 casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias”. “Embora não seja muito elevada, é uma taxa que já nos leva a alguma preocupação”, diz.
O médico garante que a situação está controlada na região. As autoridades de saúde ainda conseguem fazer o rastreamento dos casos, mas o cenário pode mudar se a situação se agravar.
Segundo Mota Faria, os casos mais recentes de infeção registaram-se no seio familiar, mas também em momentos de convívio.
“Temos situações em escolas e casos em que não conseguimos determinar o link, mas também há ligações familiares e outros links em que as pessoas referem terem estado nalguns eventos e festas muitas vezes de natureza familiar e não só”, explica.
As autoridades de saúde pública apelaram à população para que continuem a cumprir as regras de segurança, usando máscara e cumprindo o distanciamento social.
Quanto aos eventos sociais e familiares, Mota Faria lembra que há novas normas em vigor.
“Está previsto que, em todos os eventos, não haja uma ocupação superior a 50 por cento da lotação prevista para o espaço. Há a obrigação de realização de testes para os participantes e os profissionais, sempre que o número seja superior a 10. Isto é para todo o tipo de evento, incluindo eventos familiares, culturais, desportivos e corporativos”, diz.
Segundo as autoridades de saúde pública, a indicação é para que “sempre que haja mais de 1.000 participantes em ambiente aberto ou 500 em ambiente fechado, quer os participantes, quer os espectadores, quer os participantes têm de fazer teste”, recorda Mota Faria.