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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Jorge Marques
A greve que os trabalhadores da CP estão a fazer esta sexta-feira (25 de junho) não retirou da circulação os comboios de transporte de passageiros na Linha da Beira Alta.
Ainda assim, o balanço dos sindicatos é positivo quanto à adesão. Em declarações ao Jornal do Centro, o sindicalista Célio Correia da Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações acusou a CP de ter furado a paralisação ao substituir pessoal para colocar em funcionamento os comboios.
“Há uma grande adesão dos trabalhadores a esta luta que obrigou a empresa a substituir pessoas e a recorrer a mecanismos ilegais. Só assim é que conseguiu movimentar alguma circulação”, lamentou.
Segundo Célio Correia, na região Centro, a taxa de adesão ronda os cerca de 90 por cento. O sindicalista revela que, nos transportes de mercadorias, “existem alguns comboios suprimidos na Linha da Beira Alta”.
O sindicalista justifica a realização do protesto esta sexta-feira com o facto de não se verificarem aumentos salariais há 11 anos.
A FECTRANS promete continuar com esta luta. Já a CP alertou para possíveis perturbações em todos os serviços, destacando que os clientes que tenham comprado bilhetes para os comboios dos serviços Alfa Pendular, Intercidades, Internacional, Inter-Regional e Regional, podem solicitar o “reembolso total do bilhete, ou a sua revalidação, sem custos”.
O tribunal arbitral do Conselho Económico e Social não fixou serviços mínimos para esta greve, considerando que “o impacto na mobilidade das pessoas não é muito elevado”, embora com algumas exceções como a garantia da “prestação, durante a greve, dos serviços necessários à segurança e manutenção do equipamento e instalações” e dos “serviços necessários para levar aos seus destinos os comboios que se encontrem em marcha à hora do início da greve” e para a circulação do ‘comboio socorro’.
Ainda assegurada deverá estar a disponibilização de um “canal para a realização de transporte de mercadorias perigosas e perecíveis” e, nos serviços de telecomunicações, a “manutenção corretiva e supervisão da rede”, num total de oito trabalhadores.