No terceiro episódio do programa “Bem-Vindo a”, tivemos o prazer de conversar…
São mais de 100 presépios, de diferentes tamanhos e construídos ao longo…
por
Teresa Machado
por
Isalita Pereira
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
Se quem considera que os efeitos da economia irão desaparecer por causa da vacinação massiva, não poderiam estra mais enganado. Se a nossa governação vê o lay-off simplificado, o apoio à retoma económica e as moratórias bancarias, como a resposta suficiente para levantar a economia portuguesa estão igualmente muito equivocados.
Diria mais, se consideram que a bazuca com dinheiros europeus será suficiente para animar a economia, podem ver as suas esperanças cair por terra ainda neste ano de 2021. Mais do que a economia e saúde, precisamos olhar para o pós covid como um todo.
Na verdade, um estudo da Universidade católica de Lisboa revelou na semana passada que mais de 400 mil portugueses se encontram em situação de pobreza por consequência direta do covid. A crise causada pela pandemia acentuou desigualdades (territoriais, económicas e sociais), aumentou o desemprego e criou-se um lay-off simplificado para encobrir e procrastinar cenários de fim de linha para muitas empresas.
O ciclo vicioso, estudado nos livros de economia perpetua-se, perda de poder de compra leva a menor consumo, que leva a menor procura e a diminuição de encomendas para colocar produtos e serviços no mercado. Creio que estaremos todos ansiosos para saber o que significa na pratica para cada português a chamada bazuca europeia. Como será distribuída, quais os critérios, ponderaram realmente no nosso território e nas necessidades mais prementes?
Além disto e a pergunta que a todos inquieta: será esta bazuca suficiente para evitar uma catástrofe económica ou apenas é um penso rápido para algo que já tem problemas mais profundos? Não estaremos mais uma vez a esmagar e aniquilar a classe média com aumentos de despesas e impostos, como é o caso da luz e combustíveis, sem pensar num cenário de recuperação económica a nível macro e numa perspetiva a longo prazo? O problema da economia portuguesa são os governantes com vistas curtas.
por
Teresa Machado
por
Isalita Pereira
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
por
Jorge Marques
por
Vitor Santos