No terceiro episódio do programa “Bem-Vindo a”, tivemos o prazer de conversar…
São mais de 100 presépios, de diferentes tamanhos e construídos ao longo…
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Teresa Machado
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Isalita Pereira
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Joaquim Alexandre Rodrigues
Estou cá a pensar que desde o tempo dos descobrimentos não temos feito outra coisa senão viver em crise e sobreviver com muitas dificuldades ás mesmas.
Seria oportuno relembrar, sem entrar em grande loco bração de cabeça, o comportamento dos nossos governantes de então, D. João ll e D.Manuel l, empenhados ao tempo no movimento expansionista europeu, privilegiando mais a intermediação na venda dos produtos obtidos nas terras descobertas do que aproveitando os mesmos para os reproduzir em Portugal. Não foi assim o procedimento adoptado, foi o mais fácil: buscar com uma mão e vender com a outra. Tal procedimento conduziu infalivelmente a uma enorme crise económica e social porque outros espertalhões aprenderam a conhecer alternativas de transporte, passando o tráfico dos produtos do atlântico para o mediterrâneo, abastecendo a europa e secando a economia portuguesa.
Crise, dizia-se então. E agora? O mesmo vocábulo crise entrou com estrondo no léxico da narrativa popular.
É mais ou menos consensual que Portugal continua a viver o mesmo sobressalto de sempre, dando razão aos que afirmam que na vida nunca tudo está acabado. E na realidade apenas se aumentou à velha crise muitas outras que só vieram agravar a vida cada vez mais complicada dos nossos cidadãos. Alguns cronistas da nossa praça começam a afirmar que o País se transformou numa escola de pedintes de mão estendida para os que falam menos, mas produzem muito mais, esperando bazucas que em vez de ajudarem acrescentam mais crises, sejam económicas, culturais, sociais, mergulhando este velho Pais numa crise moral sem precedentes.
Sem a pretensão de seguir opiniões alheias quase me atrevo a dar razão a Ortega e Gasset ao afirmar que “a vida é um permanente conjunto de colisões com o futuro”.
Do século XV até ao XXl parece que assim tem acontecido e por isso será conveniente dar razão filósofo Ortega e Gasset.
Crise de valores e fuga aos princípios? Sim
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Teresa Machado
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Isalita Pereira
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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Jorge Marques
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Vitor Santos