Tatuagens? São cada vez mais os fanáticos por esta arte. É nela que se desenrolam os sentimentos para além da pele. Não se trata apenas de uma tinta dentro de uma agulha frenética. Trata-se muito mais que tudo isso. Valores, sentimentos, crenças ou até mesmo lembranças.
Dá voz a um dos episódios do programa do Jornal do Centro, “Onde está o meu talento?”. É aqui que deixa o seu testemunho. A sua forma de ser e de se exprimir. Falamos de Vânia Branco.
Foi em 2011 que começou a dar os primeiros passos a nível profissional, no que concerne ao mundo das tatuagens. Diretamente da Margem Sul, Vânia Branco “cai de paraquedas” em Viseu. E é assim que surge o estúdio “Vink Tatto Shop”.
“Não consigo dizer que tenho imenso talento, porque acho que ainda tenho um percurso grande para percorrer. Acho que ainda estou no meio do caminho”, começa por dizer-nos quando perguntamos se sabe que tem talento. É assim que Vânia faz parecer o difícil em algo muito fácil.
Desde muito cedo que Vânia sabe que gosta de tatuagens. “A minha primeira tatuagem foi feita por mim para mim. Eu fui a minha primeira cobaia”, destaca, entusiasmada. Hoje em dia, pode diz que tem 60% do seu corpo tatuado. Mas para além de se tatuar, o gosto por deixar a sua marca nos outros é algo “inexplicável”, reforça. Por norma, consegue tatuar durante 6 a 7 horas seguidas, ciente da responsabilidade que tem e a história por detrás da tatuagem do cliente. Contudo, como existem exceções, já conseguiu tatuar durante 12 horas. O realismo é o seu forte, pois “tudo o que seja dentro do real e criar o real”, Vânia adora.
Apesar das tatuagens serem procuradas, os tatuadores são ainda vistos com maus olhos pela sociedade. “Por ter tatuagens às vezes é possível sentir os olhares. Mas eu acho que cabe a nós assumirmos quem somos”.
Vânia Branco é uma artista de pés à cabeça, procurando trabalhar a cada dia, por ser melhor naquilo que é a sua paixão e profissão.
