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Depois do sucesso da primeira edição, que aconteceu o ano passado, a Comunidade Intermunicipal Viseu Dão Lafões (CIM) em conjunto com os municípios de Castro Daire, S. Pedro do Sul, Vouzela e Tondela apresentaram a segunda edição do Viseu Dão Lafões Riders Challenge, que arrancou no dia 15 de julho e vai decorrer até 15 de setembro.
A prova surge no âmbito da estratégia que a CIM identificou para realizar a ativação da região, enquanto destino de turismo natureza e desportivo, tendo como objetivo principal atrair visitantes.
Na apresentação da segunda edição do evento, António Queirós, membro da organização da prova Riders Challenge, afirmou que o conceito “passa pela estruturação da oferta, que permite criar uma dinâmica de animação permanente”.
“No fundo estamos a trabalhar aquilo que é o turismo desportivo, que é um nicho de mercado, que cada vez mais é importante encarar com seriedade”, esclareceu.
Os percursos contemplam a presença de quatro subidas épicas, existindo uma nos municípios de Vouzela, S. Pedro do Sul, Castro Daire e Tondela, sendo este um formato que oferece a oportunidade “de viver os desafios das subidas mais icónicas e mais desafiantes, dando visibilidade aos serviços de apoio que o território tem”.
“A primeira subida é de Vouzela até Adsamo, na serra do Caramulo. A segunda, de S. Pedro do Sul até ao topo da Arada, provavelmente a mais dura das quatro subidas. A terceira, do Campo de Besteiros até Caramulinho, uma das subidas que já é muito conhecida e tem alguma notoriedade nacional. Já a última, é desde o Rio Paiva até às Portas do Montemuro, em Castro Daire”, contou.
Ao longo de cada percurso, existem sinaléticas a cada quilómetro que indicam a distância que falta para o final, a altitude e a percentagem de inclinação. Já no topo de cada subida existe também “um tipo de sinalética que assinala o fim do desafio e que tem a particularidade de ser um fundo natural para muita gente acabar por tirar fotografias”.
Nas provas de Riders Challenge os ciclistas têm a oportunidade de escolher quando começam e onde acabam em termos de etapas, tendo total liberdade.
Para além da liberdade na calendarização dos percursos, os participantes podem ainda escolher se correm por lazer ou competição, existindo “seis momentos cronometrados que permitem estruturar uma competição, mas a pessoa pode ir apenas desfrutar dos percursos”, concluiu António Queirós.
Para Rui Ladeira, presidente da Câmara Municipal de Vouzela, este é um “projeto que vai ser um sucesso total, porque permite criar esperança aos nossos operadores, que passaram tão mal nos últimos meses, e no último ano. Estamos a ter mais alojamentos, os restaurantes estão a reabrir e estão a surgir novos negócios”.
Já Pedro Mouro, vice-presidente do município de São Pedro do Sul, enalteceu o facto de a pandemia ter levado “pessoas a começarem a olhar para os territórios, para a natureza e para o interior de uma forma diferente”.
“Cada vez mais temos público que vem nos fins de semana, que nem sequer procuram os nossos balneários termais, mas procuram as nossas serras, os nossos rios, a natureza e, sobretudo, o turismo associado ao desporto”, realçou.
O dirigente reforçou ainda a necessidade de envolver “cada vez mais gente, desde os hoteleiros, restaurantes, mas também as pessoas que moram nas aldeias, porque é muito importante para eles sentirem-se úteis e a fazer parte de novos projetos”.
Jorge Loureiro, representante do Turismo do Centro, relembra que não se pode “deixar ninguém para trás”, afirmando ser importante “trazer para esta oportunidade todos os restaurantes, alojamentos, atividades ligadas ou não às bicicletas”.
A segunda edição do Viseu Dão Lafões Riders Challenge arrancou quinta-feira (15 de julho) e tem final marcado para 15 de setembro. No final da competição os ciclistas serão recompensados com prémios, atribuídos por sorteio.