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Um homem luso-americano de 42 anos denunciou violência policial e racismo durante o momento de detenção, em Viseu, segundo avança esta terça-feira (20 de julho) o Correio da Manhã. O caso é de 11 de abril deste ano, já .
Nessa noite, a PSP foi chamada ao quartel dos Bombeiros Municipais de Viseu, depois de receber a indicação de que um indivíduo estaria a fazer injúrias e a dar pontapés nas portas para tentar carregar o telemóvel.
Em declarações ao Correio da Manhã, David Tavares explicou que chegou a mostrar a sua identificação americana aos dois agentes, mas que estes “tentaram parti-la e agrediram-me com violência” e “colocaram o joelho no pescoço e fiquei com a cara no alcatrão. Pior foi quando senti uma dor forte no meu joelho e gritei”, referiu, reconhecendo ter sido reencaminhado para o Hospital de Viseu, onde não foi detetada nenhuma lesão.
Ainda assim, David Tavares diz ter sido operado a um joelho num hospital privado que, segundo o próprio, lhe custou cerca de 6 mil euros.
Contactado pelo Jornal do Centro, o segundo comandante da PSP de Viseu, o intendente Rui Matos, disse que o indivíduo chegou a mostrar identificação, mas não a entregou para os agentes confirmarem. Depois, “chegou inclusivamente a elevar as mãos no sentido de provocar os agentes e eles pacientemente tentaram sempre acalmá-lo para que ele se identificasse”, acrescentou.
Perante a situação, de acordo com o segundo comandante, David Tavares “foi informado de que ia ser detido e teve que ser usada a força necessária para ser algemado para segurança dele e dos elementos policiais porque ele não queria ser detido”.
Já na esquadra, “chamou de nomes aos elementos policiais” e, de facto, começou a queixar-se de um joelho. O INEM foi chamado e o homem terá sido encaminhado para o Hospital de São Teotónio, em Viseu, onde lhe disseram que não tinha lesões.
Confrontado com a situação da operação ao joelho, o intendente Rui Matos recordou que “ele ligou aos pais para virem à esquadra e pediu à mãe para trazer a muleta dele porque estava com dores na perna direita, portanto, indicia que o problema que tinha na perna já o tinha antes desta situação” e “provavelmente já teria algum problema”.
Ainda assim, David Tavares adiantou ao Correio da Manhã de que irá avançar com um processo judicial contra a PSP de Viseu, que até ao momento não tem conhecimento de nada.