No terceiro episódio do programa “Bem-Vindo a”, tivemos o prazer de conversar…
São mais de 100 presépios, de diferentes tamanhos e construídos ao longo…
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Teresa Machado
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Isalita Pereira
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Joaquim Alexandre Rodrigues
Costuma dizer-se que nas eleições autárquicas o que conta são as pessoas e não os partidos. Que o poder autárquico está mais perto do povo! Esta é apenas uma meia verdade, porque na realidade os candidatos a presidente são escolhidos pelo chefe do partido e a ele devem obediência e lealdade. Estão ao serviço do partido e procuram gerir as autarquias da melhor maneira para conquistarem simpatias eleitorais. O boletim de voto não tem caras, tem símbolos dos partidos!
O problema começa quando esses eleitos julgam conhecer tudo melhor do que ninguém e não usam o conhecimento organizado da sociedade. É por isso que o maior inimigo da democracia é a ignorância. Fica-se com a ideia que os cidadãos precisam gritar diariamente que não são estúpidos e que percebem o que se está a passar. Claro que neste caso a estupidez está do outro lado, que logo a seguir se manifesta através da arrogância.
Outra tolice é imaginar que não cometem erros, que há líderes providenciais que deixam heranças. A única e verdadeira herança, quando há uma boa governação é ter aprendido com ela e não tentar repetir, mas fazer melhor. Herança é investir numa administração organizada que resista aos maus autarcas. As coisas não são complicadas, são complexas, resolvem-se em inter-relação, não com o pontapé para a frente. Menos ainda com simplificação, recorrendo a nós/eles, esquerda/direita ou indígenas/forasteiros. Isso é fugir aos problemas! E quanto a maiorias, elas vivem mais de deveres do que de direitos, tem o peso de mais confiança!
Um outro pecado capital é a relação entre política e administração autárquica. É evidente que a administração é dirigida politicamente pelos eleitos. Mas isso não justifica uma má gestão e onde os postos de trabalho da autarquia são reféns do partido que ganha as eleições. Há aqui uma necessidade de equilíbrio em que o fiel da balança só pode ser o mérito efetivo, o desempenho e não o cartão do partido…
Governar é sempre insatisfação, pensar que aquilo que nos é dado pode ser feito ainda melhor e de outra forma…Não é esfregar a barriga!
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Teresa Machado
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Isalita Pereira
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Joaquim Alexandre Rodrigues
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