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O nome do ex-presidente da Câmara de Viseu, Almeida Henriques, foi atribuído esta terça-feira (27 de julho) ao auditório da Associação Empresarial da Região de Viseu (AIRV). O antigo autarca morreu vítima de Covid-19 em abril último.
Como forma de homenagem, a AIRV atribuiu o nome daquele que foi um dos seus antigos presidentes ao auditório da sua sede no Parque Industrial de Coimbrões, em Viseu. A cerimónia contou com a presença da ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa.
Na sessão, o presidente da AIRV, João Cotta, disse que a associação está grata por tudo o que Almeida Henriques fez, sobretudo em alturas em que a entidade se deparava com uma situação financeira delicada.
“Esta associação deve muito ao Almeida Henriques e queremos honrar a sua memória e obra. A AIRV tem uma dívida histórica muito grande a ele. Porque atravessou momentos muito difíceis e chegou a ter situações financeiras muito complicadas, foi graças a ele que se conseguiu superar e que guiou a AIRV à posição e reputação que tem”, disse.
João Cotta acrescentou que Almeida Henriques tem retribuído à AIRV “ao longo dos anos, com muitos gestos e em muitos momentos”.
O presidente do Conselho Empresarial do Centro (CEC), José Couto, afirmou que a instituição que lidera também deve muito a Almeida Henriques, do qual o ex-autarca de Viseu igualmente presidiu.
“O António sempre existirá. Será perene porque muitas vezes nos lembramos da sua capacidade empreendedora, dos seus argumentos para defendermos o nosso território, do altruísmo e da responsabilidade social e empenhada”, disse.
José Couto anunciou ainda que o Conselho Empresarial do Centro vai lançar um prémio de empreendedorismo dedicado em memória de Almeida Henriques “para nos lembrarmos do quão o António foi importante para a região Centro”.
O CEC irá promover o prémio em conjunto com outros parceiros, incluindo a AIRV. Segundo o dirigente, o galardão “poderá ser atribuído no próximo ano”.
A placa de homenagem no auditório da AIRV foi descerrada pela ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, que reconheceu que Almeida Henriques “quis tornar Viseu uma das principais cidades do país”.
“Creio que a melhor homenagem que lhe podemos fazer é reconhecer que o conseguiu. Acreditava que o mais importante era ter qualidade de vida e trouxe essa distinção para Viseu. Com este espírito que tanto admiramos, converteu a interioridade numa vantagem”, afirmou.
A ministra frisou que o legado do ex-presidente da Câmara “não está circunscrito ao nome que recebe este auditório, mas está lá fora no projeto que assumiu para a cidade e numa forma de fazer política vertical e honrada” e recordou que “era capaz de esbater as fronteiras partidárias, de não olhar à cor política, quando se tratava de envolver a comunidade nos seus projetos” e que “o seu entusiasmo, contagiante, levava sempre a melhor”.
A governante acrescentou que Almeida Henriques foi “um homem à frente do seu tempo” em vários aspetos e apelou a que as suas ideias “germinem e deem frutos”. “Devemos a Almeida Henriques não apenas uma homenagem, mas reconhecer a visão única de muitos dos seus projetos”, reconheceu.