Miauuu! Chamaram por mim? Sou a Bella, a gatinha mais fofinha, saltitante…
A taróloga Micaela Souto Moura traz as previsões do Tarot, na semana…
O Natal é um momento de união, onde o amor se torna…
por
Carolina Ramalho dos Santos
por
Amnistia Internacional
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
O presidente da Câmara de Mortágua, Júlio Norte, criticou a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) por não ter reconhecido o trabalho da empresa farmacêutica Basi, sediada no concelho.
A companhia foi recentemente reconhecida pela Comissão Europeia ao ser uma das sete fábricas portuguesas que, na União Europeia, participam no processo de produção de vacinas contra a Covid-19. A empresa de Mortágua é, segundo a Comissão Europeia, uma fábrica de fornecimento.
Questionado pelo Jornal do Centro, o presidente da Câmara Municipal diz que, apesar do financiamento do Banco Europeu do Investimento (BEI), a Basi nunca foi reconhecida pelo organismo estatal que promove a internacionalização das empresas portuguesas, “o que é lamentável”.
“Agora quero ver o que vai dizer quando nem respeitou o primeiro-ministro enquanto este pediu para ser analisado convenientemente um projeto desta natureza como o da Basi”, afirmou.
Júlio Norte lembrou que a Basi já é “uma grande referência como empresa com uma dinâmica extraordinária fruto de muito trabalho, persistência e luta permanente sem apoio estatal” e arranjou apoio ao BEI para “conseguir um empréstimo para a construção de uma unidade sua”.
O autarca disse que a distinção da Comissão Europeia reconhece a valorização científica e da investigação feita pela empresa de Mortágua.
“É mais uma demonstração do potencial da Basi, que já está praticamente em todo o mundo, exporta e faz os seus produtos. Na Covid, foi à China para dar resposta ao Governo português e está aqui mais um reconhecimento e a sua competência com uma equipa de trabalhadores extraordinária e estando a representar o país e a dizer que Portugal é grande, tem grandes empresas e pode dar uma resposta de igual a igual com a Europa”, afirmou.
Júlio Norte enalteceu ainda os proprietários da Basi, que, disse, “apostaram tudo neste projeto e ganharam”. “Eu tenho de dar o meu abraço de reconhecimento pela sua coragem e determinação, mas não é por nós e sim por entidades externas que reconheceram por ser uma das melhores do mundo”, elogiou.
A informação foi divulgada na terça-feira (27 de julho) pela Comissão Europeia, através de um mapa interativo que exibe as capacidades de produção de vacinas contra a Covid-19 na UE ao longo de toda a cadeia de abastecimento, passando pelo fornecimento (de matérias-primas, consumíveis, descartáveis e equipamentos), produção (fabrico e formulação), acabamentos, armazenamento e expedição e ainda por outras áreas (como investigação e desenvolvimento e serviços de gestão de ensaios clínicos).
Segundo esta ferramenta de cartografia, que tem por base os dados do grupo de trabalho da Comissão Europeia para a expansão industrial da produção de vacinas anti-Covid-19 e as informações dados pelos estados-membros, são 366 os espaços atuais na UE dedicados a esta questão.
Em 2020, a Basi faturou mais de 36,5 milhões de euros e lucrou 3,3 milhões. A empresa tem duas unidades de produção e vende para mais de 60 países.