No terceiro episódio do programa “Bem-Vindo a”, tivemos o prazer de conversar…
São mais de 100 presépios, de diferentes tamanhos e construídos ao longo…
A taróloga Micaela Souto Moura traz as previsões do Tarot, na semana…
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
por
Jorge Marques
por
Vitor Santos
Para o melhor e pior, as autarquias são escolas e campos de experimentação da política, porque estão próximas das pessoas e da realidade. De Viseu chega-nos um cheiro dessa experimentação! Os maiores partidos, sempre fechados, formam as listas com gente sua, de outros partidos e independentes. Há até pessoas convidadas por duas listas, o que abona da sua qualidade cívica.
Durante tempo demais fomos conduzidos por uma democracia de audiências, afastados dos programas e focados nos partidos. Nasceram daí muitos preconceitos, os partidos caíram num jogo baixo e saíram debilitados. A Sociedade exigia mais qualidade na gestão e decisão da esfera autárquica.
Eram precisos novos instrumentos como o pensamento crítico, imaginação, mas sobretudo a consideração e integração da diversidade.
Era preciso por em prática o teorema que diz: “Mais vale um grupo de pessoas que pensa diferente, que um grupo de pessoas muito inteligentes onde todos pensam da mesma maneira”. Porque isso de inteligência tem sido um engano, as pessoas fantásticas são normalmente um mero produto de marketing. Gente assim tão perfeita, só nas falsas criações da monarquia ou ditadura. A democracia é feita de gente comum, com natureza humana, iguais a nós. Tem fraquezas, cometem erros e mentem. Por isso a realidade autárquica precisa ser olhada com “Diversidade Cognitiva” e a partir de diferentes olhares. Os grupos ditos muito homogéneos, fechados nos partidos, acabam no fanatismo, clubismo, autoritarismo e tomam o concelho pelo partido. A autarquia não pode estar em meia dúzia de cabeças!
A acumulação do saber e da experiência tem que estar nos sistemas e na cultura da Instituição. Precisamos criar uma “Inteligência Coletiva”, uma inteligência distribuída e que é própria dos tempos que correm.
Viseu tem falta de “Competência Política”, de saber lidar com a diversidade. Estas listas plantam uma pequena semente de esperança, pena que a pressão partidária não deixou ir mais longe. Vejamos o que se propõe fazer cada lista, porque só depois disso estaremos aptos para escolher e votar!
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
por
Jorge Marques
por
Vitor Santos
por
José Carreira
por
Alfredo Simões