A psicóloga acaba de lançar “O Mundo cabe no coração de uma…
A taróloga Micaela Souto Moura traz as previsões do Tarot, na semana…
No quarto episódio do programa “Bem-Vindo a”, tivemos o prazer de conversar…
por
André Rodilhão - Destak Imobiliária
por
Ana Rodrigues Silva
por
Eugénia Costa e Jenny Santos
O Festival de Imagem de Natureza Cinclus vai deixar de se realizar no concelho de Vouzela.
O diretor artístico do evento que decorria desde 2011 e a restante organização decidiram abandonar o projeto. João Cosme queixa-se da falta de consideração pelo evento que juntava vários nomes ligados ao mundo da fotografia todos os anos na região de Lafões.
Em declarações ao Jornal do Centro, o organizador garante que a decisão é definitiva e foi tomada por toda a equipa que promovia o Cinclus.
“Este projeto em Vouzela acabou certamente. Esta foi uma decisão da equipa completa da organização, que são cinco pessoas. Eu sou o responsável e mentor do festival desde o início e todas as pessoas viram que havia muitas falhas e que não valeria a pena continuar este projeto em Vouzela”, diz.
João Cosme não exclui a possibilidade de surgir um novo projeto noutro local, mas não para já. O organizador lamenta que o Cinclus não tenha sido valorizado em Vouzela nos últimos tempos.
“O que mais me aborrece no meio disto tudo é as pessoas não terem a consideração pelo trabalho dos outros. Eu tenho consideração pelo trabalho de qualquer pessoa e também exijo que tenham consideração pelo meu trabalho. Senão, não estou a fazer nada num projeto que não é valorizado. Por isso, não vale a pena continuar a manter a esperança de que isto vai melhorar”, argumenta.
João Cosme assegura que não ameaçou sair e que não abandona o projeto por questões monetárias, recordando que o Cinclus funcionava com “um orçamento muito reduzido em comparação com outros festivais no país e, mesmo assim, conseguíamos fazer um trabalho positivo”.
“Como o Cinclus foi o primeiro no país, foi um grande incentivo para os restantes festivais aparecerem a nível nacional. Têm orçamentos superiores, mas não era por isso que eram melhores do que o Cinclus”, afirma.
O agora ex-diretor artístico diz ter notado a falta de apoio logístico para organizar um evento desta natureza. “Deveríamos começar a trabalhar no festival em março e nem sequer tivemos resposta até hoje porque tínhamos de fazer convites a fotógrafos internacionais que tinham agendas completas e nem sempre estavam disponíveis”, conclui João Cosme.