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A ministra da Coesão Territorial anunciou que espera abrir até ao final do ano um concurso internacional para operadores de internet fixa e móvel para alargar a cobertura ao interior, num investimento de cerca de 400 milhões de euros.
Ana Abrunhosa anunciou este concurso internacional em Tondela, durante a apresentação de um projeto-piloto da Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões, “Ir e Vir”. Ministra quer que Viseu Dão Lafões “inspire” outras regiões em transportes flexíveis
No Ministério da Coesão Territorial o objetivo, destacou, “é ter em pelo menos todas as comunidades intermunicipais do interior, não só este transporte flexível e a pedido, mas também projetos de saúde mais próximos, de serviços públicos mais próximos, de cultura mais próxima”.
“Até porque a tecnologia hoje assim o permite. Em vez de multiplicarmos equipamentos e infraestruturas, levarmos os serviços às pessoas e isso leva-nos a outra questão: a ausência de conectividade digital em muitos espaços do território do interior”, admitiu.
Neste sentido, avançou que o seu Ministério está a coordenar um grupo de trabalho com os ministérios das Infraestruturas e Habitação e da Economia, para definir e identificar todos os territórios que não têm cobertura” de internet.
No interior, disse, “os operadores não vão sem apoio, sem financiamento” para poder dotar esses territórios “de conectividade digital fixa e móvel, porque o objetivo é esse” e, para isso, continuou, o Ministério já tem previstas verbas, “no âmbito do PT2030 do próximo quadro comunitário” para lançar o concurso.
“Eu gostaria que fosse até ao final do ano o procedimento concursal para que os operadores venham. Estamos a falar de um investimento de cerca de 400 milhões de euros, é a estimativa que temos e, portanto, iremos lançar um concurso público internacional até final do ano”, anunciou.
Para já, explicou, o grupo de trabalho dos três ministérios, que a Coesão Territorial está a coordenar, está, “neste momento, a fazer um levantamento junto das operadoras, com o extraordinário apoio da ANACOM”.
“Depois a ideia é, junto de todos os autarcas, fazer, digamos, afinar esse levantamento das zonas que não são cobertas, porque ninguém, melhor que os autarcas, sabe o que é melhor nos territórios e que ainda falta cobrir”, apelou.
Perante autarcas da região, presentes na apresentação do projeto da CIM Viseu Dão Lafões, reeleitos no passado domingo (26 de setembro) por diversos partidos, nomeadamente do PS e PSD, Ana Abrunhosa começou por dizer que se justificava fazer “uma declaração política”.
“Felizmente, há uns dias, arrumámos as bandeiras e, hoje, o que nos une e aquilo que hasteamos é a bandeira do território e, no meu caso, é a bandeira da coesão territorial (…) e o que contam são as necessidades das pessoas, são os projetos que temos de desenvolver para lhes dar qualidade de vida”, assumiu.