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O Ministério Público pediu esta quarta-feira (6 de outubro) a pena suspensa para o presidente da Câmara de Tondela, José António Jesus.
O autarca e o seu vice-presidente, Pedro Adão, voltaram ao Tribunal de Viseu, onde decorreram as alegações finais do processo em que ambos são acusados de terem recebido indevidamente ajudas de deslocação ao serviço da autarquia.
Durante a sessão, a procuradora-geral entendeu que a simples ameaça de pena de prisão é suficiente e que o facto de os dois autarcas de Tondela terem devolvido o dinheiro serve de atenuante.
Já a defesa alegou que a perda de mandato não faz sentido porque os factos ocorreram entre 2010 e 2017.
Durante a manhã desta quarta-feira, foi ouvida como testemunha abonatória a ministra da Coesão Territorial. Ana Abrunhosa caraterizou José António como um homem “honrado e sério, criterioso e rigoroso”.
A governante, que foi presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, acrescentou que o presidente de Tondela é um homem “que faz pontes” com uma relação “humana, vertical e correta”.
Também durante a manhã, um inspetor da Polícia Judiciária de Coimbra confirmou a existência de incongruências no preenchimento dos boletins de itinerário e documentos alterados depois do início da investigação.
Os autarcas de Tondela estão a responder por alegadas irregularidades com o pagamento de deslocações feitas em viaturas da Câmara Municipal e que forma colocadas como se os carros fossem viaturas próprias.
José António Jesus, recentemente reeleito para o terceiro mandato à frente do município, e Pedro Adão estão acusados dos crimes de peculato e falsificação de documentos.