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Em março deste ano chegou à Comissão Diocesana de Proteção de Menores e Adultos Vulneráveis uma queixa de uma mulher que diz ter sido “violentada” por um padre há alguns anos na diocese de Viseu.
“Temos um serviço, o ponto de escuta, que foi criado na pandemia para ajudar pessoas em dificuldade. Houve uma mulher que sinalizou uma situação que se passou há vários anos e que pediu a nossa ajuda para fazer chegar essa denúncia à diocese de Viseu”, explicou fonte da Companhia de Jesus, acrescentando que “a pessoa se sentiu violentada”, mas sem revelar o tipo de abuso que a vítima terá sofrido.
Segundo a mesma fonte, os jesuítas terão apenas feito a sinalização e encaminhamento da queixa para a Comissão, organismo da diocese criado para lidar com os casos de abusos no seio da Igreja.
“Não sabemos o que foi feito depois. Limitámo-nos a fazer o que aquela pessoa pediu”, declarou.
Na última semana, Luís Manuel Coimbra Pereira, membro da mesma comissão, já havia dito à Renascença que estavam a ser investigados mais casos de abusos. “Algumas denúncias, porque não conseguimos sequer identificar as vítimas, estão em suspenso.
Relativamente à outra denúncia conseguimos identificar a vítima e o eventual visado, mas ainda estamos em fase de instrução do próprio processo”, declarou.
O Jornal do Centro tentou contactar o Bispo de Viseu, D. António Luciano, assim como o autor da denúncia, mas tal não foi possível.
Este é o segundo caso de alegados abusos a envolverem a igreja, no espaço de apenas uma semana, estando já a ser, de 46 anos, que terá enviado mensagens de cariz sexual a um menor. O sacerdote já foi afastado de todas as funções que tinha na Igreja.