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A fé, Deus e Dostoiévski esta noite no Teatro Viriato

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 A fé, Deus e Dostoiévski esta noite no Teatro Viriato
22.10.21
fotografia: Jornal do Centro
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 A fé, Deus e Dostoiévski esta noite no Teatro Viriato
15.01.25
Fotografia: Jornal do Centro
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 A fé, Deus e Dostoiévski esta noite no Teatro Viriato

A fé é o grande mote da peça que estreia esta sexta feira (22 de outubro) no Teatro Viriato. “Aleksei ou a Fé” é o último de três espetáculos, criados a partir da obra “Os Irmãos Karamasov”, de Dostoiévski.

“Aquilo que contamos neste espetáculo, e que é o ângulo que escolhemos, é a fé, como é que o Aliocha [um dos irmãos presentes na obra] defende e nos mostra o que é ter fé, e por outro lado a forma como ele próprio passa por uma crise de fé. O momento em que ele duvida”, explicou Sónia Barbosa, responsável pela encenação, dramaturgia e interpretação.

Na apresentação à comunicação social, foi possível assistir a duas cenas. Uma delas, a primeira da peça, tem o olhar de Sónia Barbosa. “O texto inicial é um texto meu, nesta dramaturgia acrescentei um ponto de vista meu, atual, contemporâneo, pessoal, sobre o texto de Dostoiévski. As dramaturgias são feitas a partir do romance, pegando num personagem, que neste caso é o Aliocha e escolhendo várias situações ao longo da obra que contam esta perspetiva. No caso do Aliocha escolhemos contar uma história um pouco paralela ao evento mais importante da obra dos irmãos, que é o assassinato de pai”, destacou.

Neste primeiro momento, há ainda a discussão sobre Deus. “O próprio Aliocha duvida de Deus e pegando nesse tema, e no meu ponto de vista, também quis atirar a pedra ao charco. A fé e o ser capaz de acreditar é algo intimo”, lembra.
Para Sónia Barbosa, a escolha quer de Dostoiévski, que dos temas abordados, em muito se liga com o momento em que vivemos.

“Dostoiévski é muito urgente e atual. As questões que ele coloca, onde não há uma solução… Nós vivemos uma época em que temos isso presente, ninguém sabe qual a resposta. E ele faz as perguntas certas e mais justas, que nos colocam numa situação de não fugir a elas. Numa altura em que estamos muito confrontados com o que fazer e o que será de nós. Ele lutou toda a vida por fazer estas perguntas, a ele e aos outros”.

A luz, o espaço vazio e a música
Ao longo dos dois excertos, foi possível perceber que a luz e o espaço são dois elementos importantes na peça. “Neste espetáculo nota-se a importância da luz e do espaço vazio porque há uma ideia muito forte na obra que diz que uma das coisas que nos pode salvar são as memorias da infância que surgem como pontos luminosos na escuridão. E esta imagem criou uma solução cénica, imaginamos o espaço vazio onde a luz desenha o espaço”, explicou Sónia Barbosa.

Há, aliás, uma parte onde são projetadas fotografias de crianças: os intervenientes na peça.

Espetáculos surgem de tese de Doutoramento
Este conjunto de espetáculos – “Ivan ou a Dúvida”, “Dimitri ou o Pecado” e “Aleksei ou a Fé”, surgem no âmbito do projeto de doutoramento de Sónia Barbosa. O processo criativo demorou cerca de cinco anos.

“Foi um processo muito longo e interessante, começou há cinco anos. O romance também é grande. Este processo incluiu um doutoramento, em Estudos de Teatro, em que o tema era a criação teatral a partir de uma obra literária”, explicou.
Para a encenadora, todo o processo de criação teve como base alguns excertos, que depois se tornaram teatrais. “Nunca me interessou a passagem literal da narrativa para o teatro, quis sempre tentar perceber como é que podíamos jogar com a ideia da dúvida, do pecado, da fé”.

O espetáculo acontece esta noite, pelas 21h00, e sábado, à mesma hora. Também no sábado está prevista uma conversa, às 15h00, que pretende discutir Dostoiévski e a criação teatral. O cenário da peça é o espaço escolhido para a conversa.

 A fé, Deus e Dostoiévski esta noite no Teatro Viriato

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