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No dia de Todos os Santos, a romaria é feita aos Finados

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 No dia de Todos os Santos, a romaria é feita aos Finados - Jornal do Centro
01.11.21
fotografia: Jornal do Centro
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 No dia de Todos os Santos, a romaria é feita aos Finados - Jornal do Centro
01.11.21
Fotografia: Jornal do Centro
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 No dia de Todos os Santos, a romaria é feita aos Finados - Jornal do Centro

Esta segunda-feira é dia 1 de novembro, feriado nacional, conhecido como o Dia de Todos os Santos. Uma data que tem origem nos homens e mulheres perseguidos pela Fé e que foram considerados santos mártires pela Igreja Católica, como explica Fátima Eusébio, responsável pelos Bens Culturais da Diocese de Viseu. Amanhã, 2 de Novembro, é que é o Dia dos Fiéis Defuntos. Mas, a ida aos cemitérios para homenagear os que partiram é feita no dia de feriado.

“Hoje em dia o facto de ser feriado leva a que os dois dias acabem por se misturar e fundir num dia só. O dia 1 de novembro é a festa de todos os santos em que havia o hábito de celebrar os mártires, uma celebração que remonta ao século II”, começa por contar Fátima Eusébio.

Mas há mais história. Este também era um dia especial para os celtas que o celebravam para que viessem no futuro a ter boas colheitas. Para os católicos, é também dia de recordar e repetir o legado de algumas pessoas consideradas exemplo para a Igreja.
“Os santos não são os que estão só no altar. Homenageiam-se os santos conhecidos e os desconhecidos. É celebrar, no fundo, o caminho de santidade e fazer que nós, que estamos vivos, olhemos para eles como exemplo de uma conduta que queremos que seja cada dia melhor”, acrescenta.
E neste dia há uma tradição que ainda se vai cumprindo: o pão por Deus.

Em Viseu, poucas pessoas o fazem ainda. O ritual consiste em crianças irem de porta a porta pedir o pão por Deus. Trata-se de um cerimonial que, no entanto, está muito associado na nossa vivência em Portugal com ao terramoto de 1755 que ocorreu, precisamente, a 1 de novembro. Quando se cumpriu um ano desta catástrofe, havia muita pobreza em Lisboa e então as pessoas corriam a cidade a pedir esmola. Havia muita gente que se dedicava a fazer pão e a dar aos necessitados”, relata Fátima Eusébio.

Mas, hoje, e até com o tempo a abrir tréguas depois de três dias de chuva intensa, é dia de ir aos cemitérios. Limpam-se as campas e depositam-se as flores no local onde estão sepultados os entes queridos que já partiram. Este ano, uma deslocação com menos restrições do que aquelas que existiram em 2019 e provocadas pela pandemia.
As muitas floristas contactadas pelo Jornal do Centro garantem que a procura de flores para enfeitar campas de familiares aumentou e que não têm tido mãos a medir para todas as encomendas. O negócio está bom e até há quem tenha falta de funcionários.
“Não temos pessoal para trabalhar, para dar uma mão. Até conseguiríamos vender mais. Não tem nada a ver com o ano passado”, justifica a florista Lacra Mioara.

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