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Ana Rodrigues Silva
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Eugénia Costa e Jenny Santos
Os municípios da região Viseu Dão Lafões querem que o projeto do Centro de Ambulatório e Radioterapia para o Centro Hospitalar Tondela-Viseu seja financiado pelo atual quadro comunitário e não pelo Plano de Recuperação e Resiliência ou mesmo no novo ciclo de fundos europeus.
A Comunidade Intermunicipal apresentou a proposta à presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, Isabel Damasceno, numa reunião que serviu para “tratar quer do PRR quer dos quadros comunitários, o que vai acabar e o que vai entrar em vigor”, como afirmou Fernando Ruas.
Em declarações ao Jornal do Centro, o presidente da CIM e da Câmara de Viseu diz esperar que o projeto orçado em 24 milhões de euros consiga obter o financiamento a muito curto prazo.
“Solicitei que fosse incluído neste quadro comunitário e que não se espere pelo quadro que aí vem, o 2030, para resolver o problema do financiamento. Estou esperançado que isto tenha sido aceite e espero sinceramente que, talvez na próxima semana, seja publicado um aviso exatamente de acordo com este pedido”, afirma.
Fernando Ruas diz ainda que não acredita que o Centro de Radioterapia e o financiamento através do atual quadro comunitário possam cair por terra pelo facto de o atual Governo estar a chegar ao fim por causa das eleições antecipadas de janeiro. Antes pelo contrário, o autarca de Viseu acredita que o projeto vai ter o financiamento assegurado.
O presidente da CIM Viseu Dão Lafões aponta para as comissões de coordenação regional, “que foram eleitas livremente e não caem” e para a União Europeia.
“Também não acredito que Bruxelas esteja dependente do calendário político dos países. O quadro comunitário não terá nenhum atraso pelo facto de haver eleições”, frisa.
O Centro Hospitalar Tondela-Viseu já tinha garantido que o projeto podia ficar concluído no final de 2023.
Fernando Ruas quer que Governo devolva dinheiro do investimento Covid
Ainda na passada segunda-feira, os autarcas da CIM Viseu Dão Lafões reuniram-se com o coordenador do combate à pandemia na região Centro, João Paulo Rebelo. No encontro, foi confirmado que o país já entrou na quinta vaga da Covid-19. Mesmo assim, Fernando Ruas garante que o cenário pandémico na região ainda não é preocupante.
O presidente da Câmara de Viseu defende ainda que os municípios têm tido uma “fatia de leão” na resposta à pandemia e diz que o Governo tem de devolver o que o poder local gastou.
“Vamos pedir à Administração Central que reconheça esse papel. Foram publicados dados do Tribunal de Contas em que Viseu gastou mais de 4 milhões de euros em medidas contra a Covid-19. E, neste momento, somos ressarcidos apenas com 500 e tal mil euros, o que é perfeitamente desigual”, afirma.