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O presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas, avisou esta quinta-feira (25 de novembro) que renunciará à liderança da Comunidade Intermunicipal Viseu Dão Lafões se “alguém com poder de decisão” atribuir o mérito da construção do Centro de Ambulatório e Radioterapia no Hospital ao vereador socialista João Azevedo, que voltou a chamar a si a concretização do projeto orçado em 24 milhões de euros.
Durante a reunião pública do executivo camarário, Fernando Ruas (PSD) salientou o empenho que quer a anterior presidência da CIM Viseu Dão Lafões, quer a atual tiveram para que o Centro Hospitalar Tondela-Viseu possa avançar com uma Centro ambulatório: Hospital de Viseu já pode candidatar-se a fundos europeus.
“Enquanto presidente da CIM, não admito que alguém venha usar esta prerrogativa da influência para dizer que é seu o mérito desta colocação”, disse Fernando Ruas.
Por isso, garantiu que, “se por acaso alguém com poder de decisão”, como a presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro ou a ministra da Coesão Territorial, falar na influência de João Azevedo no processo, fará “nesse momento a renúncia” ao lugar para o qual foi eleito por unanimidade na CIM.
Na semana passada, Fernando Ruas anunciou que pediu à presidente da CCDR, Isabel Damasceno, , o que levou os deputados do a reagir em comunicado, dizendo que “tudo fizemos desde o primeiro minuto, e só nós, para que este projeto fosse uma realidade para Viseu e para toda a região”.
Na reunião desta quinta-feira, o vereador e deputado João Azevedo (que encabeçou a lista do PS à Câmara nas últimas autárquicas) afirmou que “não vale a pena reescrever a história, a história está escrita e bem escrita”.
“Eu tive a possibilidade de a acompanhar desde o início, assumo, é o que é, vale o que vale. Durante semanas e meses referi aquilo que estava a ser feito e felizmente para Viseu e para os viseenses isso vai acontecer”, frisou.
Fernando Ruas referiu que não admitiria estar a presidir uma CIM à qual “fossem subtraídos os poderes por qualquer tentativa de influência, seja ela legítima ou não”.
“As instituições devem funcionar independentemente de quem está em cada momento a assegurar a gestão quer do país, quer da região e é essa a nossa postura”, disse o autarca social-democrata, lembrando que “o período da campanha passou”.
Ruas sublinhou que “foram os autarcas todos (da CIM) que se disponibilizaram e decidiram, de uma forma corajosa, que o principal investimento que devia ser colocado a fundos comunitários” era o Centro de Ambulatório e Radioterapia e “tem que se lhes dar o mérito”, lembrando que a CIM já tinha sinalizado há muito tempo o projeto.
O Jornal do Centro aguarda reações da CCDR Centro e do Ministério da Coesão Territorial.