hugo lopes hyundai
parlamento_645645
misericórdia de lamego
som das memorias logo
261121082345cbd31e4f08cbc237fdbda2b5563900947b148885
261121083019a9f55af575cc44675655afd52fd8ee0b7e8852f2

A psicóloga acaba de lançar “O Mundo cabe no coração de uma…

13.01.25

A taróloga Micaela Souto Moura traz as previsões do Tarot, na semana…

13.01.25

No quarto episódio do programa “Bem-Vindo a”, tivemos o prazer de conversar…

11.01.25

por
André Rodilhão - Destak Imobiliária

 As vantagens de recorrer a empresas especializadas

por
Eugénia Costa e Jenny Santos

 Depressão: Quebrar o Silêncio
Home » Notícias » Diário » Há um cartaz feito pelo pintor António Quadros nos arquivos do Cine Clube de Viseu

Há um cartaz feito pelo pintor António Quadros nos arquivos do Cine Clube de Viseu

pub
 Há um cartaz feito pelo pintor António Quadros nos arquivos do Cine Clube de Viseu
04.12.21
fotografia: Jornal do Centro
partilhar
 Há um cartaz feito pelo pintor António Quadros nos arquivos do Cine Clube de Viseu
15.01.25
Fotografia: Jornal do Centro
pub
 Há um cartaz feito pelo pintor António Quadros nos arquivos do Cine Clube de Viseu

Sabia que há no Cine Clube de Viseu um cartaz com mais de 60 anos, feito por António Quadros, um importante pintor da história da arte em Portugal, do século 20, para ilustrar o filme “Diário de um Pároco de Aldeia”, de Robert Bresson?

Esta é uma obra que não passa despercebida, entre os mais de mil cartazes guardados no arquivo do Cine Clube e que foi “encomendada” em 1957 pelo fundador Humberto Liz.

“Era um filme que, na altura, não tinha tido distribuição em Portugal, mas o Cine Clube conseguiu arranjar uma cópia por outras vias e tinha vontade de passar o filme, mas não o queria fazer sem cartaz. Como não havia cartaz para o filme em Portugal, Humberto Liz pediu ao António Quadros para que fizesse uma colagem original e, desde então, está na nossa sede”, conta José Pedro Pinto, da direção do Cine Clube.

Com 66 anos de atividade, o espaço dedicado ao cinema há muito que guarda os cartazes que recebe, uma coleção que vai já em 1200 exemplares e que até levou os responsáveis a ter que arrendar um espaço para criar um arquivo.

“Temos a felicidade de ter as portas abertas há 66 anos e essa idade traz uma grande carga de responsabilidade, sobretudo no sentido histórico. Estamos há 66 anos a trabalhar, a passar filmes, a fazer atividades relacionadas com cinema, a falar sobre filmes e a escrever sobre eles. E isto significa que temos uma coleção enorme de conteúdos, que seria uma responsabilidade não tratar com cuidado”, acrescentou José Pedro Pinto.

Uma das grandes particularidades deste vasto arquivo é a forte presença do cinema português. Não faltam cartazes de Manoel de Oliveira, João Botelho ou Joaquim Sapinho. Aliás, quem entrar na sede do Cine Clube de Viseu terá exposto o cartaz de “O Corte de Cabelo” de Joaquim Sapinho.

“Se calhar aquilo que é mais relevante, e é mais raro no nosso arquivo, é que temos um espólio grande de cartazes de cinema português, muitos deles são filmes que não viajaram muito. Uma coleção que vem já desde os anos 60 ou 70”, acrescenta o responsável.

Arquivo guarda cartazes feitos pelos mais novos e muito mais
Além dos cartazes que acompanham os filmes, há no arquivo do Cine Clube de Viseu outros tantos mas feitos por pequenos grandes artistas. Uma iniciativa que leva o cinema até às escolas e que pretende incentiva o gosto cinematográfico. O projeto realiza-se há 20 anos.

“Pensamos a nossa atividade em três campos: a exibição de filmes, a edição sobre cinema, que se tem representado principalmente em livros, DVD e na revista Argumento e o nosso terceiro campo de ação são as atividades educativas sobre cinema. Tentamos levar o audiovisual e o cinema ao programa curricular das escolas que não lhe tem dado muito destaque”, conta José Pedro Pinto.

A ideia é mostrar filmes e depois pedir aos mais novos que criem o cartaz, com recurso à criatividade e imaginação.

“ Todos os anos levamos filmes às escolas, apresentamos alguns curtas-metragens aos alunos e depois lançamos o desafio de fazerem um cartaz de um filme que tenham apreciado particularmente. E não são cópias, é importante dizer. Nós mostramos os filmes, explicamos o que o cartaz tem que ter, como nome do filme, do realizador, a assinatura de quem fez, talvez a personagem principal e alguma ação, mas deixamos sempre ao critério deles”, contou.

Enquanto conversamos com José Pedro Pinto podemos ver um desses cartazes, feito por alunos de Oliveira do Bairro, e que representa o filme Forward, March!. Um, entre muitos exemplos. Mas nem todos ficam no Cine Clube.

“Não guardamos todos, porque temos uma parceria com uma fundação de Itália, que tem um espaço museológico que mostra arte feita por crianças. Todos os anos enviamos alguns cartazes para lá, ou seja, todos os anos aquela Fundação tem representados cartazes feitos por crianças cá de Viseu”, disse.

Arquivo não tem só cartazes. Há livros, revistas e muito mais
Nem só de cartazes se faz o arquivo do Cine Clube de Viseu. Há um pouco de tudo, livros, revistas, DVD, recortes de jornais e muitas outras relíquias.

Um dos grandes destaque é uma coleção bastante extensa de revistas e livros sobre cinema, alguns com uma carga histórica importante.

“Temos várias revistas do período pré-revolucionário, que têm uma carga importante, uma vez que elas chegavam cá a Portugal, escritas em inglês e em francês, e falavam de filmes que em Portugal não tinha maneira de ver, eram filmes que logo à partida eram barrados pela censura, mas as revistas não eram. Temos um arquivo gigantesco de revistas dos anos 70, 80, até aos anos de 2000”, conta José Pedro Pinto.

A maior parte delas “foram generosamente doadas por pessoas que, em algum momento da sua vida, quiseram libertar espaço nas suas casas e tiveram a generosidade de perguntar ao Cineclube se queria ficar com elas”.

 Há um cartaz feito pelo pintor António Quadros nos arquivos do Cine Clube de Viseu

Outras notícias

pub
 Há um cartaz feito pelo pintor António Quadros nos arquivos do Cine Clube de Viseu

Notícias relacionadas

Procurar