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Entre dezembro de 2020 e 2021, o concelho de Penedono teve a maior diferença nas incidências de casos de Covid-19 na região de Viseu. Já Armamar destacou-se mais pelo sentido contrário: foi o município cuja taxa teve a menor diferença.
De acordo com o balanço nacional desta sexta-feira (10 de dezembro) da Direção-Geral da Saúde, Penedono tem hoje uma incidência de 661 infeções. Um número que é cerca de 17 vezes mais do que a taxa registada a 14 de dezembro de 2020, quando o concelho tinha apenas uma taxa de 39 casos.
Os balanços da DGS publicados em ambas as datas acima mencionadas são referentes ao mesmo período de incidência: 25 de novembro a 8 de dezembro, mas com uma pequena diferença: enquanto hoje as incidências são divulgadas à sexta-feira, há um ano eram à segunda.
Armamar foi o concelho que teve a maior diferença positiva tendo passado de 1.577 casos, a incidência mais elevada da região há um ano, para apenas 70. O município regista agora uma taxa que é 22 vezes menos do que em 2020.
Entretanto, Carregal do Sal e Vila Nova de Paiva continuam a ter hoje as incidências mais altas de Covid-19 na região de Viseu. Carregal tem agora uma taxa que é sete vezes superior ao registado há cerca de um ano enquanto o concelho paivense regista o triplo.
Segundo a Direção-Geral da Saúde, Carregal do Sal e Vila Nova de Paiva registam agora incidências de 1.847 e 1.173 casos por 100 mil habitantes respetivamente. Em dezembro de 2020, os registos eram de 248 e 363 casos.
Já Viseu tem agora 675 casos por 100 mil habitantes por causa dos casos que não têm parado de aumentar nos últimos dias. Há um ano, a capital do distrito tinha uma incidência de 438 infeções.
Moimenta da Beira tem hoje uma incidência que é mais seis vezes superior a 2020, tendo passado de 103 para 680 casos por 100 mil habitantes.
Já Castro Daire regista 622 casos por 100 mil habitantes. Em 2020, a taxa no município atingia os 376 contagiados, ou seja, quase o dobro.
Já Mangualde tem agora quase o triplo da incidência, tendo agora 523 casos. Penalva do Castelo regista uma taxa de 574 casos quando antes apresentava 337 e Tondela também subiu de 277 para 478.
Santa Comba Dão divulga 326 casos quando, há um ano, tinha 191, enquanto São Pedro do Sul passou de 273 para 396, Sernancelhe de 93 para 205 e Oliveira de Frades de 111 para 170.
São João da Pesqueira tem uma incidência de 340 casos. Em comparação, o concelho do norte do distrito registava 295 infeções. Sátão tem uma taxa de 404 e tinha há um ano 371. Vouzela teve mais dez casos na sua incidência em comparação com 2020, tendo agora 166.
Os concelhos que descem
Mas enquanto uns concelhos viram a incidência subir, outros viram-na descer. Tabuaço passou de 895 para 50 casos por 100 mil habitantes, um número que baixou cerca de 18 vezes.
Também são os casos de Aguiar da Beira, que tinha 709 casos em 2020 e tem agora 216, e de Cinfães, que regista agora 372 casos quando tinha 570 em dezembro de 2020. Lamego contabiliza 198 casos por 100 mil habitantes, um número substancialmente inferior aos 920 de há um ano.
Mortágua contabiliza agora 216 casos por 100 mil pessoas, um número que é quatro vezes menor em comparação com a incidência de 2020 (886). Tarouca também baixou de 372 para 77.
Em 2020, Resende tinha uma taxa de 572 contagiados, um indicador que baixou agora para os 409.
Nelas manteve a mesma incidência entre dezembro de 2020 e 2021: 570 casos por 100 mil habitantes.
Hoje em dia, os números das incidências são meramente informativos quando há um ano contavam para as decisões que o Governo tomava para classificar o risco de contágio pelo novo coronavírus por concelho.
Contudo, com a quarta vaga da pandemia, os números voltam a ter agora uma tendência para crescer quanto estamos a vários dias do Natal.
Hoje em dia, o país tem uma incidência nacional de 457,7 casos por 100 mil habitantes, enquanto o índice de transmissibilidade Rt está em 1,11.
Considerando apenas Portugal continental, este indicador registou um crescimento de 442,1 casos por 100 mil habitantes para 462,5.