No terceiro episódio do programa “Bem-Vindo a”, tivemos o prazer de conversar…
São mais de 100 presépios, de diferentes tamanhos e construídos ao longo…
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Teresa Machado
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Isalita Pereira
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Joaquim Alexandre Rodrigues
A actualidade está marcada pela realização da eleição de deputados para a Assembleia da República em 30 de janeiro próximo e é incontornável o importante papel que os meios de comunicação social desempenham nesse contexto. Para o bem e para o mal.
Nesse contexto eleitoral, dos diferentes meios de comunicação social o que é expectável, independentemente do grau da sua cobertura e alcance, é que cumpram com os objectivos de informar e esclarecer de forma objectiva e tendo em conta a pluralidade de propostas em presença.
Para o mal, são os órgãos de comunicação social com maior cobertura territorial e maior alcance de pessoas que mais contribuem para a desinformação e a confusão sobre o que está em causa nestas eleições.
Não está em causa a eleição de um Primeiro-Ministro, está em causa a eleição de deputados pelos diferentes círculos eleitorais, no caso concreto de Viseu são 8 de 230, e será a sua arrumação na Assembleia da República que determinará a solução governativa, como em 2015 tão bem ficou demonstrado.
Não contribui para o dever de informar e esclarecer que se construam os debates classificando partidos de primeira (PS e PSD) e partidos de segunda (todos os outros), onde uns debatem em sinal aberto com todos os outros e todos os outros são secundarizados entre si, ou quando um debate é transmitido em simultâneo em todos os canais de sinal aberto e durante todo o dia se lhe dá uma cobertura desmesurada, ou ainda anunciando insistentemente esse debate como o debate entre candidatos a Primeiro-Ministro. A CDU não aceitou esse tratamento desigual e isso é uma posição política de relevante valor.
Para o bem, uma avaliação séria do que realmente está em causa nestas eleições é possível. É possível por consulta da cobertura da campanha eleitoral que os órgãos de comunicação social de base local e regional fazem. É nesses órgãos, com opções editorais e tratamento da informação diferenciada entre eles, que se conhecem os candidatos a deputados, os que verdadeiramente vão levar o nosso voto, das diferentes forças políticas concorrentes e os compromissos eleitorais que assumem. É nesses órgãos que se produz um debate plural entre todos, que se dão a conhecer por via das entrevistas, que se conhece as suas capacidades e conhecimento do que melhor serve os interesses de quem vive e trabalha em cada círculo eleitoral. Essa prática ajuda a compreender que são eleitos deputados, que esses deputados assumem um compromisso de proximidade com os eleitores, que os programas eleitorais, além das opções mais gerais, completam-se com a resolução dos problemas locais e regionais. Essa prática valida o grau de coerência entre os programas dos partidos e os compromissos que em cada região os candidatos assumem, mas permite também, que passadas as eleições e iniciado o mandato, cada um dos deputados eleitos sejam fiscalizados por quem lhe confiou o voto.
Se uns cumprem com o dever de informar e esclarecer e outros de confundir e desinformar, porque razão são os meios comunicação associados aos grandes grupos económicos que acedem aos apoios públicos para desenvolver a sua actividade?
Este serviço público de informação que os órgãos de comunicação social e local e regional prestam tem lugar no projecto da CDU.
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Teresa Machado
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Isalita Pereira
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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Jorge Marques
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Vitor Santos