No terceiro episódio do programa “Bem-Vindo a”, tivemos o prazer de conversar…
São mais de 100 presépios, de diferentes tamanhos e construídos ao longo…
por
Teresa Machado
por
Isalita Pereira
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
A Irlanda, nos anos 80, era conhecida como o país mais pobre, do mundo rico!
Mas, em 2020, já ocupava o terceiro lugar, na hierarquia do rendimento per capita e desde 2011, é das economias que mais cresce.
É o 2º melhor país, no principal indicador da qualidade de vida (IDH, criado pela ONU), que tem em linha de conta variáveis como o rendimento, a saúde e a educação.
É aceite por todos, que a aposta forte na educação básica e superior, iniciada há muitas décadas, foi crucial para o elevado patamar a que a Irlanda chegou. A aposta na qualidade e a orientação para áreas estratégicas do conhecimento, têm sido determinantes. A qualificação do capital humano é um pilar do desenvolvimento do país e, naturalmente, tem como como consequência um elevado nível salarial. É um dos mais importantes centros de tecnologia e de inovação do mundo. Também ao nível dos indicadores de igualdade social, a Irlanda é das mais bem classificadas. Apesar da pandemia, em 2020, conseguiu fazer crescer o seu PIB!
Em Portugal, felizmente, o país estará a acompanhar de perto, os debates televisivos que, até agora, têm marcado a campanha eleitoral. Eu também! Mas onde ficou a discussão, dos temas estruturais, que de facto mudam as nossas vidas, como mudaram a vida dos Irlandeses? Não se discutem, porque os efeitos são a longo prazo e com a sua defesa não se ganham eleições? Mas o PRR não deve ser o apoio financeiro, de que tanto necessitamos, para algumas destas transformações estruturais? Na minha opinião, já que irresponsavelmente nos mergulharam numa crise política, que ainda mais nos atrasa, isso deveria servir para uma análise e debate mais profundo. As respostas às necessidades de curto prazo, claro que devem ser apresentadas, mas, em simultâneo, deveriam ser mostrados os caminhos a percorrer a longo prazo. É isto que se deve esperar das boas lideranças!
Apesar de tudo isto, para todos os que não decidem eleitoralmente, como optam e apoiam os clubes de futebol, admito que os debates estarão a ser úteis, na clarificação da escolha que vão fazer. Ninguém terá dúvidas que os atuais protagonistas destes debates, genericamente serão também os atores principais dos futuros episódios da série da nossa vida, quer seja no governo ou na oposição! Independentemente de quem vai ter o papel principal, verdadeiramente, alguém estará à espera de uma nova temporada, muito diferente das temporadas anteriores? Ainda assim, a escolha dos atores é nossa e não devemos abdicar dela!
por
Teresa Machado
por
Isalita Pereira
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
por
Jorge Marques
por
Vitor Santos