A taróloga Micaela Souto Moura traz as previsões do Tarot, na semana…
A Farmácia Grão Vasco procura estar perto da comunidade e atenta às…
O ano passa a correr e já estamos no Natal. Cada mês…
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
por
Jorge Marques
por
Vitor Santos
No pretérito domingo, dia 30, o povo foi às urnas e na posse do seu direito constitucional e imbuído do respectivo dever cívico fez a escolha, em consciência, daquilo que queria para o futuro deste pedaço de território à beira mar plantado. Cada qual votou como quis e em liberdade e como em tudo na vida só nos resta a todos respeitar a vontade da maioria, bem como respeitar o voto de cada um. É assim em democracia, glória aos vencedores e honra aos vencidos.
De forma sintéctica diríamos que os eleitores privilegiaram a continuidade e uma pretensa estabilidade, optaram pela segurança em detrimento da ambição da mudança. Ainda estamos em tempo de véspera de perceber qual o resultado desta escolha, que tal como todas as escolhas, tem consequências futuras. Queiramos, sinceramente, que sejam mais positivas do que não positivas a bem de Portugal.
O PS ganhou com maioria absoluta, resultado que até aos mais graníticos adeptos socialistas admirou, tendo para isso contribuído em muito o designado “voto útil” à esquerda, alimentado por um discurso de vitimização socialista que pretendia penalizar a comunistas e extrema-esquerda pela não viabilização do Orçamento para 2022 e que levou à posterior dissolução do parlamento. Isto aliado a um discurso agressivo e assente na proclamação do medo quanto ao que vinha aí da direita, resultou num esmagamento da ala esquerda do parlamento e consequente concentração de votos nos socialistas.
À direita o PSD não conseguiu agregar nem os votos do centro nem os votos da direita democrática apesar do eclipse histórico do CDS. Com um discurso titubeante e um líder que não foi “picado” para ir à luta, resta ao PSD aproveitar estes tempos que se avizinham para se regenerar e preparar-se para ser uma alternativa forte e credível para o governo de Portugal, que bem precisará. Se não o fizer corre sérios riscos de perder influência politica para partidos como a IL ou mesmo, no limite, o CHEGA.
Ao CDS, após este desaire que mais não foi que a continuação de uma agonia eleitoral, deve reflectir sobre os erros cometidos e olhar para o futuro percebendo que existe um eleitorado de direita moderada, conservadora e com raízes na Doutrina Social da Igreja que não se revê em outros partidos. O CDS faz falta a Portugal.
Em relação aos resultados distritais estes pouco diferem da onda rosa nacional que varreu todo país, o que demonstra que a escolha dos protagonistas locais pouco ou nada interfere no resultado final até porque se “baralharmos e dermos” de novo o resultado seria o mesmo.
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
por
Jorge Marques
por
Vitor Santos
por
José Carreira
por
Alfredo Simões