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Nova peça comunitária da ACERT chama-se “Passarola” e de novo baseada em obra de Saramago

 Nova peça comunitária da ACERT chama-se “Passarola” e de novo baseada em obra de Saramago
17.03.22
fotografia: Jornal do Centro
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 Nova peça comunitária da ACERT chama-se “Passarola” e de novo baseada em obra de Saramago
14.12.24
Fotografia: Jornal do Centro
 Nova peça comunitária da ACERT chama-se “Passarola” e de novo baseada em obra de Saramago

A companhia Trigo Limpo Teatro ACERT vai apresentar em junho um novo espetáculo de rua. “Passarola” é o nome da peça que será baseada no livro “Memorial do Convento”, de José Saramago.

O anúncio foi feito esta quinta-feira (17 de março) na Bolsa de Turismo de Lisboa. O espetáculo será estreado em Tondela, a 25 de junho, e irá estar na Feira de São Mateus, em Viseu, antes de ir para uma digressão nacional.

Pompeu José, da ACERT, promete “mais um espetáculo de teatro de rua com participação comunitária e música ao vivo, que vai ter como objeto principal o sonho do padre Bartolomeu Gusmão” de construir uma passarola para sobrevoar os céus durante a época em que começa a ser construído o Convento de Mafra.

“Desta vez, retiramos da narrativa a construção da passarola em paralelo com a construção do Convento de Mafra, esse desejo megalómano do Rei, que promete a construção aos franciscanos se nascesse um filho. Ele queria um filho varão e nasce uma menina, mas faz a festa na mesma e coloca a primeira pedra. E nós vamos fazer, em paralelo e cenicamente, a construção com pedras cenográficas”, contou.

O ator e encenador revelou na BTL que, além do padre Bartolomeu, também vão entrar na peça o casal Blimunda e Baltasar e também o músico italiano Domenico Scarlatti, “que estava em Portugal e tocava na Corte”.

“Qual é a magia do texto de Saramago? Para além do narrar da história, ele consegue transmitir a noção de que quem constrói a passarola são os mais novos. O padre Bartolomeu, a Blimunda, o Baltazar e o Scarlatti são jovens e têm pouco mais de 20 anos e, portanto, é aí que está a força de concretizar o sonho de construir a passarola”, afirmou.

A peça irá culminar com a passarola a sobrevoar a construção do Convento, que “nunca chega a ser acabado”, posando em Mafra, “perto da casa onde o Baltazar vivia”.

“O Espírito Santo passou por cima da obra com a esperança de que se vai conseguir realizar, mas não. O padre Bartolomeu acaba por falecer e tentar destruir a passarola. Vamos retirar-lhe a cabeça que vai pegar fogo, numa metáfora de que voar é bastante difícil de concretizar, o Baltazar acaba por ser morto pela Inquisição e a Blimunda acaba por ficar sozinha”, acrescentou Pompeu José.

A história irá passar-se numa altura “em que se vivia a Inquisição e até a grande pandemia da peste e das grandes doenças da época”.

Na apresentação de “Passarola”, Pompeu José manifestou a esperança de que a peça seja apresentada em Lisboa, “em frente à casa da Fundação José Saramago, que tem agora um recinto belíssimo para apresentar espetáculos”.

Esta nova peça irá somar ao repertório já construído pela Trigo Limpo ao longo dos anos. A companhia da ACERT já apresentou “A Viagem do Elefante”, outra peça baseada na obra de Saramago, entre outros espetáculos.

Pompeu José disse que o Trigo Limpo descobriu que “era importante criar espetáculos com grandes objetos para um grande público, mas onde a capacidade de transmitir emoções tinha de ser igual ao interior da sala”.

O encenador falou também sobre a importância da cultura para o interior, dizendo que a existência de um projeto como a ACERT e de uma companhia como o Trigo Limpo numa pequena cidade como Tondela “é a prova viva de que a cultura faz parte do desenvolvimento e é uma ferramenta de construção do futuro do interior”.

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