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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Jorge Marques
A jogadora viseense Ana Carolina Ferreira, que atua na seleção de sub-17 portuguesa, falou em exclusivo ao Jornal do Centro. A atleta foi uma das convocadas para a Ronda de Elite do apuramento ao Europeu, que se jogou na região.
Portugal acabou por não conseguir passar à fase final da competição, mas Ana Carolina Ferreira assegura que as jogadoras portuguesas estão no bom caminho.
Quanto ao contributo que deu à equipa, a atleta garante que o golo que marcou no jogo frente a Montenegro ajudou a motivar-se. “Acho que tenho estado bem e dado um bom contributo para termos bons jogos. Mesmo com o golo, acho que deu uma motivação extra para eu continuar a dar o meu melhor”, diz.
A atleta, que joga no Viseu 2001, não escondeu também o “orgulho” em ter representado Portugal. “É também um motivo de extrema felicidade, mas também de responsabilidade porque não estamos só a jogar por nós, mas também por 11 milhões de pessoas, que acho que é incrível e é um sentimento mesmo único”, acrescenta.
A jogadora diz ainda que não se sente inferior por não jogar num clube grande e que valoriza o papel dos clubes onde jogou na sua carreira.
“Sinto-me bastante feliz porque, apesar de o meu clube não ser assim tão conhecido e a cidade de Viseu não ter as maiores equipas, é sempre bom nós sabermos valorizar quem nos ajuda a chegar ao topo. E, mesmo não estando nos maiores clubes, acho que tenho muito que agradecer a todos os clubes com quem trabalhei porque têm-me dado motivação e dar as melhores condições possíveis”, afirma.
Ana Carolina Ferreira entende também que já foram dados passos muito importantes na valorização do futebol feminino.
“Mesmo que há jogadoras que não jogam nos clubes grandes, acho que já há muito mais visibilidade até porque, se calhar, há mais condições agora do que há 10 anos. Acredito que, na altura, uma jogadora do Viseu 2001 não conseguiria sequer chegar a um patamar tão grande como as do Benfica. O futebol feminino está muito mais evoluído e acho que estamos no bom caminho para continuar a crescer”, conclui.