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Apenas dois dos quatro secretários de Estado naturais do distrito de Viseu vão manter-se no Governo.
Rui Martinho, natural de São João da Pesqueira, continua como secretário de Estado da Agricultura. Já João Nuno Mendes, oriundo de Santa Comba Dão, continua no Ministério das Finanças, passando a ser secretário de Estado do Tesouro.
Do executivo de António Costa, saem João Paulo Rebelo, que era até agora o secretário de Estado da Juventude e do Desporto, e Rosa Monteiro, que estava com a secretaria de Estado para a Cidadania e a Igualdade.
Em declarações ao Jornal do Centro, o presidente da Federação distrital do PS de Viseu, José Rui Cruz, não esconde que gostava de ver mais pessoas da região no Governo, mas salienta que o mais importante é resolver os problemas de quem vive no distrito.
“São dois secretários de Estado. Gostaríamos de ter mais, mas o nosso compromisso com os eleitores do distrito tem a ver com o programa (nas últimas legislativas) e esperamos que seja integralmente cumprido o que nós comprometemos com as pessoas. Desde que seja cumprido o que nós prometemos aos viseenses, estaremos satisfeitos”, admite.
Afastando polémicas, José Rui Cruz assume que este é um governo mais centralista. O também deputado socialista recusa que Viseu não tenha peso político.
“A constituição deste Governo está muito centrada nas grandes cidades e no litoral. Também há alguns distritos do litoral, como Faro, que não têm ninguém no Governo, mas todos os distritos do interior não têm representação. Lisboa, Porto, Setúbal e Aveiro são os principais centros que têm grande parte dos elementos do Governo”, reconhece.
De resto, o presidente da Federação do PS de Viseu realça que é preciso resolver os problemas das pessoas em matérias como as acessibilidades, a saúde e a água. “A grande preocupação é resolver aquilo o que nós definimos como prioridades para o distrito e, portanto, tem de ser um Governo que olhe para nós e para todo o país como um todo e que não olhe só para os locais de origem dos governantes. Se isso acontecer, vamos ter problemas”, remata.
A tomada de posse do novo governo está marcada para esta quarta-feira (30 de março), depois da vitória do PS por maioria absoluta nas últimas legislativas de janeiro.
O Jornal do Centro tentou sem sucesso ouvir João Paulo Rebelo e Rosa Monteiro.