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Desde 2004, o Dia Nacional do Doente com AVC, é assinalado a 31 de março e todos os anos se realizam diversas iniciativas que visam sensibilizar a população para esta problemática.
Sabia que:
• O AVC é um problema de saúde frequente? Uma, em cada 4 pessoas no mundo sofre um AVC na vida, e tanto homens, mulheres, crianças, como pessoas idosas podem ser vítimas de AVC;
• O AVC ocorre subitamente? A maioria parece um “ataque” imediato, com sintomas e incapacidade repentina;
• O AVC pode ser incapacitante? Cerca de 30% dos sobreviventes sofrerá de incapacidade permanente;
• O AVC pode ser mortal? Quase 30% das pessoas com AVC acaba por morrer na sequência desta doença.
Porém, mais de metade dos AVCs poderiam ser prevenidos, controlando os fatores de risco. É essencial detetar e tratar as doenças que podem levar ao AVC.
Os principais fatores de risco, são: a hipertensão arterial, o tabagismo, o colesterol alto, o consumo excessivo de álcool, a obesidade, a diabetes, a fibrilhação auricular e a aterosclerose.
É importante optar por hábitos alimentares mais saudáveis (reduzir o consumo de sal e de gorduras saturadas) e manter uma atividade física adequada; a Organização Mundial da Saúde recomenda, para adultos entre os 18 e os 64 anos, duas horas e meia de atividade física, de intensidade moderada, por semana.
Neste âmbito, o Centro Hospitalar Tondela-Viseu (CHTV) celebra a efeméride, com a organização de um conjunto de atividades, cumprindo os cuidados necessários para prevenir a propagação da Covid-19, de acordo com as orientações da Direção Geral da Saúde, dirigidas à população em geral, no átrio do hospital, a partir das 12h00, no dia 31 de março. Estas incluem, a avaliação da tensão arterial, do nível de açúcar no sangue, do peso corporal e informação geral, alertando e sensibilizando as pessoas para os fatores de risco que aumentam a probabilidade de ter um AVC.
Deve saber também, que:
• O AVC é tratável. O tratamento adequado, na fase aguda, pode reduzir a morte e incapacidade em 50%.
• Uma vida sem incapacidade é possível. 70% das pessoas com AVC pode ter uma vida independente com tratamento precoce e reabilitação.
A mortalidade por AVC tem estado em decréscimo em Portugal, mas ainda é muito elevada. Temos vindo a melhorar progressivamente, fruto de intervenção em várias áreas como um melhor controlo dos fatores de risco nomeadamente, maior deteção e tratamento da hipertensão arterial, do colesterol elevado e da fibrilhação auricular, mas sobretudo um melhor tratamento do doente na fase aguda, através do internamento em Unidades específicas de AVC, e de tratamento de revascularização (para reabertura das artérias ocluídas), com medicação (trombólise intravenosa) e com cirurgia (trombectomia mecânica).
A DGS, através do Programa Nacional para as Doenças Cérebro-cardiovasculares (PNDCCV), divulgou dados hospitalares nacionais, que indicam um aumento significativo do número de doentes tratados precocemente com revascularização nos hospitais portugueses.
Desde 2018, a UAVC do CHTV tem sido premiada, pela excelência dos cuidados prestados ao doente com AVC, nomeadamente pela ESO (European Stroke Association) e pela Iniciativa Angels, vendo reconhecido, o trabalho que a sua equipa desenvolve.
No ano de 2021, esta unidade recebeu 794 doentes diagnosticados com AVC. Foram realizadas 132 trombólises e transferidas 72 pessoas para o Centro Hospitalar Universitário de Coimbra, para serem submetidas a trombectomia mecânica.
A UAVC é formada por uma equipa multiprofissional que pretende dar ao doente, vítima de AVC, uma nova oportunidade de vida, ao otimizar os cuidados de saúde que presta.
Incluídas na comemoração do dia 31 de março, o CHTV promove as “II Jornadas da Unidade AVC – Viseu e o AVC: onde estamos. Para onde vamos?”, organizadas pela respetiva equipa. As atividades formativas estarão abertas a todos os profissionais de saúde que desejem inscrever-se e decorrerão, no auditório do hospital, ao longo de todo o dia.
Para combater o flagelo do AVC, todos somos poucos! É necessária a colaboração de toda a comunidade.
É fundamental saber e reconhecer os principais sinais de alerta de AVC: dificuldade em falar; desvio da face; falta de força de um membro ou de um lado do corpo e ligar de imediato ao Número Europeu de Emergência – 112 para ativar a Via Verde de AVC, que consiste no rápido transporte, em ambulância, para o Hospital mais próximo, que tenha meios adequados avisando os profissionais da chegada.
O acesso à UAVC é reconhecido, pela comunidade científica, como o modo mais eficaz de tratar qualquer tipo de AVC.
Lembre-se que “Tempo é Cérebro”, e a cada minuto que passa, cerca de 2 milhões de neurónios são perdidos!
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