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A CGTP vai organizar uma tribuna pública em Viseu, para exigir o aumento dos salários e pensões perante a escalada dos preços de bens e serviços. A iniciativa vai decorrer na próxima segunda-feira (11 de abril), ao final da tarde.
Francisco Almeida, dirigente da União dos Sindicatos de Viseu (afeta à CGTP), justifica esta iniciativa com a “emergência nacional” que representa a reivindicação defendida pela central sindical.
“Aumenta o custo de vida, está tudo a aumentar com valores dramáticos e os números não enganam. Cinquenta e sete por cento dos trabalhadores portugueses recebe menos de 800 euros por mês e cerca de um milhão de pessoas recebe o salário mínimo nacional. As pessoas não aguentam e não é possível viver assim. Quer consegue viver com o salário mínimo que temos hoje? Não é possível”, sustenta.
Ao Jornal do Centro, o sindicalista exige respostas do Governo para contornar o aumento dos custos. Francisco Almeida lembra que, na região, “os transportes públicos são aquilo o que sabemos: muito fracos ou, nalguns casos, até inexistentes”. “O Governo tem de apresentar medidas que visem resolver o problema e aumentem os salários”, sublinha.
Francisco Almeida reclama também dos parcos aumentos salariais dos funcionários públicos, lembrando que, na Função Pública, “o aumento foi de 0,3 por cento em 2020 e 2021 e, este ano, é de 0,9 por cento”.
O sindicalista lamenta que as constantes crises sejam pagas pelos mesmos, com a “especulação na energia, nos combustíveis, nos produtos alimentares”.
“Primeiro, foram os bancos que andaram a fazer o que lhes apeteceram e pagaram os portugueses. Depois, foi a pandemia. Agora, é a guerra (na Ucrânia), absolutamente intolerável a todos os títulos, mas, em tudo que acontece, pagam sempre os mesmos do costume”, conclui.
Esta quinta-feira (dia 7), o movimento “Os Mesmos de Sempre a Pagar” também vai organizar uma marcha lenta contra o aumento do custo da vida que irá decorrer a partir das 17h30, na Avenida da Europa.