Miauuu! Chamaram por mim? Sou a Bella, a gatinha mais fofinha, saltitante…
A taróloga Micaela Souto Moura traz as previsões do Tarot, na semana…
O Natal é um momento de união, onde o amor se torna…
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
por
Jorge Marques
Activistas do movimento “Os mesmos de sempre a pagar” manifestou-se este final de tarde de quinta-feira, em Viseu, contra o aumento do custo de vida, devido à subida generalizada dos preços dos bens essenciais. Cerca de duas dezenas de viaturas sairam da Avenida da Europa e com cartazes e apitos percorreram o centro da cidade para exigir ao Governo medidas concretas que reduzam o preço dos produtos. “Baixar o preço da botija de gás”, “Regular o preço da energia” ou “reduzir o IVA do gás para 6 por cento” eram algumas das frases que se podiam ler nos cartazes colados nas viaturas. “Chamar a atenção para as pessoas, para as dificuldades que estão a surgir devido àquilo que foram os governos de Passos Coelho e Sócrates com as liberalizações foi o que pretendemos com este pequeno desfile. Futuramente vamos ter outras iniciativas. Hoje são vinte, amanhã ou depois serão muitos mais”, resumiu Telmo Reis, membro do movimento que lembrou que enquanto os preços e a inflação aumentam, o aumento nos salários “foi zero”. “Em Espanha, e eu estive lá este fim de semana, o gasóleo está 40 cêntimos mais barato do que em Portugal e a gasolina é a mesma coisa. Neste momento, o Estado português está a meter nove mil milhões de euros ao bolso diariamente nos impostos de combustível. A legislação não obriga as empresas a fazer um aumento (salarial), no mínimo, igual ao valor da inflação”, acrescentou. Já na próxima semana, a CGTP vai organizar uma tribuna pública em Viseu, para exigir o aumento dos salários e pensões perante a escalada dos preços de bens e serviços, numa altura em que a inflação atingiu níveis históricos em Portugal, durante o mês de março, com o valor a chegar aos 5,3%. Segundo a associação DECO, o salário médio mensal dos portugueses aumentou 1,7% em janeiro face ao período homólogo do ano passado, para 1.303 euros, mas os preços dos bens essenciais subiram cerca de três vezes mais, na ordem dos 5 por cento. Isto significa que os bens passaram a ficar dez euros mais caros desde o início da invasão russa da Ucrânia.