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Hospital de Viseu celebra a voz e deixa alertas para cuidarmos dela

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 Hospital de Viseu celebra a voz e deixa alertas para cuidarmos dela
13.04.22
fotografia: Jornal do Centro
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 Hospital de Viseu celebra a voz e deixa alertas para cuidarmos dela
06.01.25
Fotografia: Jornal do Centro
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 Hospital de Viseu celebra a voz e deixa alertas para cuidarmos dela

O Hospital de Viseu assinalou esta quarta-feira (13 de abril) o Dia Mundial da Voz com atuações musicais e conselhos para ter uma boa voz.

O diretor do serviço de otorrinolaringologia do Hospital de Viseu, Sérgio Raposo, disse que os melhores cuidados são ter “uma alimentação boa, não fumar, evitar bebidas alcoólicas e evitar a exposição a coisas muito fortes e agressivas para evitar alergias”.

O médico indicou que os casos de pessoas com problemas de voz não são assim tão raros, especialmente de “pessoas com mais de 40 anos e uma rouquidão abastada, que fumam normalmente”.

Sérgio Raposo deixou também um alerta. “Se a rouquidão tiver mais de 15 dias, deve-se ir ao médico de família. Se ela continuar, deve-se consultar um médico otorrinolaringologista para se fazer um diagnóstico precoce que nos permita que seja um diagnóstico atentado para solucionar a situação”, disse.

Mesmo que os casos sejam raros junto dos mais jovens, o especialista lembrou que “é de início que se apanha o vício” e que, depois de começar, “é muito mais difícil (deixar)”.

O Hospital de Viseu assinalou o Dia da Voz com um mini-concerto que decorreu no átrio. Isabel Silvestre foi uma das convidadas e, antes de atuar, a artista de Manhouce mostrava-se emocionada por ir cantar num lugar em que se prestam cuidados de saúde.

“É um palco por onde passam coisas muito negativas e outras muito positivas. É o palco dos palcos e nós temos que ter respeito em saber estar, sempre com os braços abertos para aqueles que nos tratam”, afirmou a cantora que se fez acompanhar do grupo As Vozes de Manhouce.

Além de Isabel Silvestre, também atuou Sérgio Lucas. O músico natural de São Pedro do Sul entende que cada pessoa deve primeiro conhecer a voz que tem e ajustar o uso ao longo do dia.

“Temos de ter a noção do que é a nossa voz. Mesmo para quem não a utilize profissionalmente, temos de saber utilizá-la porque, às vezes, há situações em que estamos afónicos ou entramos num desconforto e tem tudo a ver com a nossa colocação vocal ou com as mudanças de temperatura. E, depois, temos de ajustar e adequar a técnica e o conhecimento ao nosso dia-a-dia”, explicou.

Sérgio Lucas acrescentou que quem trabalha mais com a voz, como cantores, oradores e professores, têm de ter “mais cuidado porque utilizam-na muitas horas por dia”.

O Centro Hospitalar Tondela-Viseu também vai promover rastreios da voz abertos à comunidade, nesta quinta-feira (dia 14), que serão orientados especialmente para pessoas com fatores de risco.

As inscrições para os rastreios devem ser feitas no secretariado do Serviço de Otorrinolaringologia do CHTV ou através do endereço de e-mail orl@hstviseu.min-saude.pt.

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