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Jovens do norte do distrito trocam as férias pela descoberta do mundo das profissões

 Jovens do norte do distrito trocam as férias pela descoberta do mundo das profissões
16.04.22
fotografia: Jornal do Centro
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 Jovens do norte do distrito trocam as férias pela descoberta do mundo das profissões
12.12.24
Fotografia: Jornal do Centro
 Jovens do norte do distrito trocam as férias pela descoberta do mundo das profissões

Jovens dos concelhos de Armamar, São João da Pesqueira e Tabuaço participam na iniciativa “Take Action”, da associação Bagos D’Ouro, trocando as férias da Páscoa por pequenos estágios e visitas a adegas, quintas, fábricas e empresas, à descoberta de inspiração para escolher futuras profissões.

A adega da Gran Cruz, no concelho de Alijó, distrito de Vila Real, foi uma das que aderiu à iniciativa da associação que apoia o percurso educativo de crianças e jovens durienses em situação de carência económica.

“O meu avô trabalha numa vinha, eu sempre vivi nesta área e é uma área que eu gosto”, afirmou à agência Lusa Leandro, uma jovem de 19 anos natural de São João da Pesqueira que estagiou durante dois dias naquela adega.

Leandro está a frequentar um curso profissional de vitivinicultura, em Santo Tirso, e garante que, no futuro, quer vir trabalhar para o Douro. “Para quem gosta da área do vinho é fantástico vir conhecer uma empresa deste tamanho e que vende muito vinho do Porto”, salientou.

Na adega, por esta altura, o trabalho faz-se com quatro pessoas, mas na vindima são cerca de 40. “Estivemos a tirar umas amostras de vinho de barricas branco para irem para Gaia para análise, fizemos algumas correções de alguns vinhos e chegaram cinco camiões que foram com vinho também para Gaia”, exemplificou.

Ainda indeciso quanto ao futuro, se vai para a universidade ou não, o jovem tem a certeza que quer trabalhar “na vinha e na adega”. “Devia estar em férias de Páscoa, mas não é todos os dias que eu vou à Porto Cruz. É uma experiência que não podia recusar e que me vai ajudar a decidir”, afirmou.

João Mesquita, do departamento de enologia da Gran Cruz, apontou a ajuda na formação dos mais novos. “Estamos numa região em que o vinho é a principal atividade e, assim, os miúdos começam a ter a noção dessa importância”, salientou. João Mesquita disse ainda que a falta de mão-de-obra que afeta a região “entra sempre nas conversas”.

Para além do pequeno estágio, a adega acolheu uma visita de estudo de alunos dos 8.º e 9.º ano. Matilde, de 14 anos e natural de Alijó, ainda hesitou porque diz ser um pouco preguiçosa e lhe custou trocar o sofá nesta pausa letiva pelas visitas de estudo, mas agora garante que foi “muito melhor” e está a conhecer pessoas novas.

Nestes dias foi a uma empresa de energia renovável, a uma fábrica de cogumelos e outra de produção de antenas para automóveis e à adega onde percorreu o caminho que as uvas fazem, desde que dão entrada até ao vinho dar entrada na cuba.

“Mesmo não estando interessada nestas áreas, é bom ver o que está por detrás do produto final”, referiu, salientando que ainda não decidiu que profissão quer seguir.
João, de 14 anos e residente em Murça, também não tomou decisões quanto ao seu futuro, mas admitiu que a experiência que mais gostou foi na fábrica da Continental onde viu “fabricar as antenas para os carros”.

“Gosto de carros e isso dá logo uma ajudinha, tem lá várias profissões que eu gosto também”, referiu. Também disse que torceu o nariz ao trocar as férias pelo “Take Action – realiza-te no Douro”, mas agora admite que está a ser muito interessante.

Os objetivos da iniciativa são, segundo Carla Sousa, coordenadora social local da Bagos d’Ouro, o contacto com o “mundo das profissões”, ajudar no “processo de tomada de decisão”, a “exploração do território” e “promover pontes entre eles”.

Os jovens estão dispersos pelos concelhos de Alijó, Murça, Sabrosa, Armamar, São João da Pesqueira e Tabuaço, mas “cada um tem uma visão muito restrita do território”.

Criada em 2010, a associação sem fins lucrativos tem como missão apoiar crianças e jovens carenciados do Douro desde os primeiros anos de escola até à integração no mercado de trabalho.

Leandro foi precisamente um dos primeiros meninos a ser acompanhado pela Bagos d’Ouro. “Não queria saber da escola e eles estavam lá sempre, a incentivar, a puxar por mim e isso muda a cabeça de um jovem”, frisou.

A associação que acompanha 197 crianças e jovens e 103 famílias apelou à consignação do IRS a seu favor tendo já objetivos definidos para a aplicação do valor que possa vir a ser angariado.

“Ambicionamos chegar a um novo concelho e apoiar mais 30 crianças e jovens, a partir do próximo ano letivo, o que representará um crescimento muito significativo para a Bagos D’Ouro. Para além disso, queremos voltar a entregar, em setembro, mais de 200 cabazes de material escolar”, explicou a coordenadora geral, Maria Inês Taveira.

 Jovens do norte do distrito trocam as férias pela descoberta do mundo das profissões

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