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Em Viseu, no Rossio, as comemorações populares do 25 de Abril foram de “liberdade”. A Liberdade assinalada nos 48 anos da Revolução dos Cravos e liberdade por, dois anos depois, dos rostos sem máscara se conseguirem ver as pessoas a entoar as canções de intervenção como “Venham mas cinco”, “Pedra Filosofal” ou o hino desta celebração “Grândola, Vila Morena”.
No palco montado em plena Praça da República, o Pina Trio animou aqueles que ali foram com uma missão ou apenas os que por ali passaram e ficaram. Afinal, gritava-se “25 de abril sempre, fascismo nunca mais”.
E se a música é o “aconchego” das comemorações, desta vez o discurso foi entregue a Alberto Andrade da União de Resistentes Antifascistas Portugueses (URAP).
Sobre a atualidade, recordou que a Europa e o mundo estão confrontados, em pleno século XXI, com uma guerra no leste europeu quando no dia 24 de fevereiro, as tropas russas invadiram a Ucrânia. Perante isto, a União de Resistentes Antifascistas Portugueses (URAP) apela à “imediata cessação das operações militares e a adoção de uma solução negociada para o conflito, de acordo com o Direito Internacional e os princípios da Carta das Nações Unidas”.
“A URAP, associação unitária fortemente empenhada na luta antifascista, na defesa da liberdade, da democracia e da paz, considera que a guerra não é solução para a resolução de conflitos, nem serve os interesses dos povos, que são dela sempre as primeiras vítimas”, disse, acrescentando que Portugal deve pautar a sua ação pelo respeito dos princípios inscritos na Constituição da República Portuguesa, que “preconiza a dissolução dos blocos político-militares e o desarmamento, o respeito pela soberania dos países e a resolução pacífica dos conflitos”.
“É preciso acabar com a escalada da guerra. Ucranianos e russos têm o direito de viver em paz”, apelou Alberto Andrade.
E na data em que se comemora “Abril”, o antifascista frisou que o dia serve para relembrar o que foi o fascismo e combater o seu branqueamento. “Perante novas investidas de branqueamento do fascismo é preciso que se relembre e se explique aos mais jovens o que foi o fascismo”, disse.
“A identificação dos jovens com Abril testemunha o valor que atribuem à democracia e à liberdade. As lutas que travam pelo seu futuro, pela sua realização individual e colectiva, pelo poder de decidir das suas vidas e dos seus projectos em plena liberdade são lutas contra as políticas de direita, mas são também lutas por Abril e contra a liquidação das suas conquistas e transformações”, acrescentou ainda.
E no final do discurso, de novo a música. Aquela que fez levantar alguns cravos, a que fez dançar e cantar e a que deixou a promessa de que “as portas que Abril abriu nunca mais ninguém as cerra”.