Antes de renovar o telhado ou substituir as telhas, é essencial tomar…
A Faculdade de Medicina Dentária, da Universidade Católica em Viseu, celebra 5…
Miauuu! Chamaram por mim? Sou a Bella, a gatinha mais fofinha, saltitante…
por
André Marinho
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
por
Jorge Marques
Abriu portas esta manhã no Rossio, no centro de Viseu, o stand do projeto “Parlamento Europeu à sua porta” que vai passar por sete cidades portugueses. A iniciativa tem como principal objetivo aproximar os cidadãos da instituição comunitária.
A estrutura móvel foi “inaugurada” pelo chefe do Gabinete do Parlamento Europeu em Portugal, Pedro Valente da Silva, e pelo vice-presidente da Câmara Municipal de Viseu, João Paulo Fonseca.
Até segunda-feira vão decorrer no espaço conversas e debates, entre outras atividades, para incentivar o contacto direto entre cidadãos e eurodeputados e dar a conhecer melhor o trabalho desenvolvido pela instituição europeia.
“Isto é um projeto piloto, somos o único país da União Europeia (EU) onde está a ser desenvolvido. Se for um sucesso, que esperamos que seja, provavelmente tornar-se á um projeto permanente que irá voltar a Portugal e estar nos demais 26 estados membros”, avançou Pedro Valente da Silva.
O responsável pelo Parlamento Europeu em Portugal explicou que a iniciativa visa, por um lado, dar a conhecer o trabalho dos eurodeputados nacionais e, por outro, “chamar a atenção para o impacto da UE na vida quotidiana dos cidadãos”.
“É algo tão natural, é um pouco como o ar que respiramos, que nem nos apercebemos muitas vezes do impacto da UE”, declarou.
Em 2024 os portugueses e os restantes cidadãos comunitários serão chamados novamente a escolher os seus representantes no seio europeu. Pedro Valente da Silva gostava que aumentasse a participação do eleitorado nacional.
“Nas últimas eleições europeias em Portugal tivemos uma participação muito baixa de 30,6 por cento, o que é paradoxal porque os portugueses estão entre o povo europeu que manifesta maior entusiamo pela UE, mas neste momento estamos na cauda da participação eleitoral, a disputar os últimos lugares com países em que a UE não é assim tão popular”, lamentou.
“Há algo aqui que não está a funcionar, daí o objetivo desta estrutura para trazer o Parlamento Europeu aos cidadãos”, concluiu.
Já o vice-presidente da Câmara Municipal, João Paulo Gouveia, destacou que Viseu tem “uma forte marca da UE”.
“Viseu é o exemplo daquilo que é de uma cidade que soube aproveitar o desenvolvimento, e sobretudo o desenvolvimento útil, que estruturou a cidade de uma forma global, o município todo”, disse.
O autarca pediu ainda às instâncias europeias e ao poder central “mais coesão” para o interior do país.
“Os fundos de coesão são para isso mesmo, são fundos para a coesão social e territorial. E Viseu e os territórios do interior aspiram cada vez mais para continuarem a ser territórios mais iguais, coesos e onde as pessoas continuem a viver cada vez melhor”, sustentou.
Depois de Viseu, o Parlamento Europeu à sua porta vai passar por Coimbra, Évora, Braga, Porto e Portimão.